coeficientes <strong>de</strong> mortalida<strong>de</strong> infantil continuam em baixa, morre-se menos por <strong>do</strong>ençasinfecto-contagiosas e muito mais por cânceres, <strong>do</strong>enças cardiovasculares e “causasexternas”. Transição epi<strong>de</strong>miológica, dizem os expertos, para qualificar estas mudanças.Se “crise” significa o pior, estaremos preferin<strong>do</strong> as “<strong>do</strong>enças da pobreza” àquelas “dariqueza”. É óbvio que não pois, no mínimo, vive-se mais. A questão, então é <strong>de</strong> ênfase:i<strong>de</strong>al ou real?, saú<strong>de</strong> como completo bem estar físico, mental e social ou como capacida<strong>de</strong><strong>de</strong> se obter ganhos com as mudanças, sejam elas naturais ou não, inconscientes ouinduzidas? Enfatizan<strong>do</strong> o primeiro termo, ou a “crise” é permanente (o que não secoaduna com o senti<strong>do</strong> que se lhe quer emprestar) ou, o que vem a dar no mesmo, elasimplesmente não existe. Acentuan<strong>do</strong>-se uma concepção realista, não só a “crise” é umexistente como nela po<strong>de</strong>-se ver uma característica essencialmente positiva, ainda que,como sugeri<strong>do</strong> anteriormente, possa vir a ser enventualmente catastrófica para asindividualida<strong>de</strong>s. A “resolução <strong>de</strong> uma crise” po<strong>de</strong> ser a instauração <strong>de</strong> um novo,superior ao que lhe <strong>de</strong>u origem.Quanto ao segun<strong>do</strong> componente da “crise”, referente ao escasso acesso da populaçãoaos bens e serviços <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, um outro tipo <strong>de</strong> relativização parece necessário.Uma primeira interrogação é, aqui, mais <strong>do</strong> que evi<strong>de</strong>nte. De quais bens e serviços setratam? Se se toma a “concepção ampliada” <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> como referência, voltamos aoponto anterior <strong>de</strong> que a “crise” é permanente ou, o que é a mesma coisa, é inexistente.Explica-se, facilmente: o “completo bem estar” <strong>de</strong>manda bens e serviços que, certamentenão exclui habitação e equipamentos <strong>do</strong>mésticos (quase to<strong>do</strong>s) que se fazem necessários,escola e lazer para crianças e adultos, transporte e condições <strong>de</strong> trabalho jamais penosas,para to<strong>do</strong>s. Desejo, utopia com a qual, certamente, <strong>de</strong>vemos continuar sonhan<strong>do</strong> mas,efetivamente, somente enquanto sonho existente. Logo, “crise permanente”... Se, aocontrário se lhes imagina enquanto equipamentos e dispositivos para lidar com as<strong>do</strong>enças, seja evitan<strong>do</strong>-as ou controlan<strong>do</strong>-as, “crises” po<strong>de</strong>m, perfeitamente, ser aíi<strong>de</strong>ntificadas. Se é certo que, ten<strong>de</strong>ncialmente, as medidas sanitárias e a assistênciamédica atinge um maior número <strong>de</strong> pessoas, esta tendência po<strong>de</strong>, por vários motivos,ser interrompida e, até mesmo revertida. Insuficiência <strong>de</strong> água tratada e re<strong>de</strong> <strong>de</strong> esgotospo<strong>de</strong> resultar em recru<strong>de</strong>scimento <strong>de</strong> processos patológicos ti<strong>do</strong>s como “<strong>do</strong> passa<strong>do</strong>”como, por exemplo o cólera. A falta ou a baixa eficácia <strong>de</strong> <strong>de</strong>terminada vacina po<strong>de</strong>,evi<strong>de</strong>ntemente, perturbar o processo <strong>de</strong> “controle epi<strong>de</strong>miológico”. A assistência médicaaos indivíduos, se <strong>de</strong> baixa qualida<strong>de</strong> po<strong>de</strong>, além <strong>de</strong> ser um con<strong>de</strong>nável mecanismo <strong>de</strong><strong>de</strong>sperdício <strong>de</strong> recursos, constituir-se em um intolerável instrumento <strong>de</strong> iatrogenia, comoqueria Ilich. Tu<strong>do</strong> isso é bem sabi<strong>do</strong> e, para além <strong>de</strong> procedimentos organizacionais quediriam respeito “somente” ao setor, trata-se, evi<strong>de</strong>ntemente, <strong>de</strong> processos da or<strong>de</strong>mpolítica. Nenhuma novida<strong>de</strong>, mesmo porque à política tu<strong>do</strong> se refere e <strong>de</strong>la tu<strong>do</strong> também<strong>de</strong>corre. A questão é: qual a especificida<strong>de</strong> <strong>do</strong> campo que nos é da<strong>do</strong> a agir?Por isso, talvez seja conveniente olhar para a “crise” naquilo que se refere aosaspectos internos <strong>do</strong> sistema <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>. Um <strong>de</strong> seus ângulos revela-se como “herançatardia <strong>de</strong> um paradigma implanta<strong>do</strong> nos Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s pela reforma Flexner, a partir<strong>de</strong> 1910, que <strong>de</strong>partamentalizou o ensino médico, separou o ciclo básico <strong>do</strong> profissionale criou o Hospital <strong>de</strong> Ensino ou Universitário (no nosso caso), com a finalida<strong>de</strong> <strong>de</strong>mo<strong>de</strong>rnizar a prática médica, através <strong>de</strong> um ensino que incorporasse avanços tecnológicosemergentes à época. Se por um la<strong>do</strong> essa estratégia levou a um extraordinário<strong>de</strong>senvolvimento tecnológico no campo da assistência médica, da qual to<strong>do</strong>s somosbeneficiários, promoveu, também um <strong>de</strong>sastroso efeito sobre a compreensão <strong>do</strong>fenômeno saú<strong>de</strong>-<strong>do</strong>ença, reduzin<strong>do</strong>-o quase que exclusivamente à sua dimensãobiológica e, conseqüentemente, limitan<strong>do</strong> as intervenções a esse nível” 14 . Assertivaincisiva que não permite escapar da polêmica.218 SAÚDE E DEMOCRACIA - A LUTA DO <strong>CEBES</strong>
Um primeiro elemento da “crise” (não necessariamente o mais importante), seriao elemento humano que imprime dinâmica e senti<strong>do</strong> ao processo. O médico, mal forma<strong>do</strong>porque parcialmente informa<strong>do</strong>, terá sua ação certamente limitada e, por conseqüência,não resolutiva. Reduzida ao biológico, a ação é eminentemente hospitalar, espaço tambémrestrito em relação à <strong>de</strong>manda que a epi<strong>de</strong>miologia nos diz ser prevalente. Não há comodiscordar da racionalida<strong>de</strong> da crítica, principalmente se se consi<strong>de</strong>ra seus pressupostos,ancora<strong>do</strong>s que estão na “concepção ampliada <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>”. Todavia, algumas pon<strong>de</strong>raçõesparecem pertinentes. De on<strong>de</strong> vem a força <strong>do</strong> “mo<strong>de</strong>lo flexneriano” que, engessan<strong>do</strong> oensino médico em torno <strong>do</strong> biológico, resulta em tantos efeitos nefastos? As reformascurriculares, aparentemente e <strong>de</strong>s<strong>de</strong> então, têm si<strong>do</strong> uma permanente “or<strong>de</strong>m <strong>do</strong> dia “.Com que sucesso? Aparentemente escasso pois, constantemente, reforma-se o reforma<strong>do</strong>.Por isso, há que se perguntar, também, sobre o efetivo alcance das tentativas <strong>de</strong> “expansão<strong>do</strong> objeto”. A “medicina comunitária”, por exemplo e sobre a qual não cabe aqui retomaranálises já muito bem realizadas, pareceu ser estratégia a<strong>de</strong>quada para uma melhorcompreensão tanto <strong>do</strong> objeto quanto <strong>do</strong>s objetivos das práticas <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>. Fora <strong>do</strong> hospital,a realida<strong>de</strong> se apresentaria, por assim dizer, mais inteira. Se <strong>de</strong>sconsi<strong>de</strong>rarmos as “críticas<strong>de</strong> esquerda” a ela dirigidas, justas, diga-se <strong>de</strong> passagem, em que contribuiu para aresolução <strong>do</strong>s problemas <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> das populações, tanto aqui como em seu terreno <strong>de</strong>origem, os Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s da América? Como se explica a sua “ausência da moda”?Pelas críticas, à esquerda e à direita, ou por limitações <strong>de</strong> um mo<strong>de</strong>lo que opera só pelojá assenta<strong>do</strong>, bloquean<strong>do</strong>, <strong>de</strong> certa forma, a novida<strong>de</strong> <strong>do</strong> conhecer?Em outros termos, como ampliar o conhecimento <strong>de</strong>ste objeto - o <strong>do</strong>ente - que,somente por ser social, po<strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificar e comunicar seu sofrimento no processo <strong>de</strong>ajuda que o faz mover em direção a um saber que po<strong>de</strong>, a seu juízo, lhe aten<strong>de</strong>r. Umaproposição foi, sem dúvida, a <strong>de</strong> ensinar ao futuro profissional a, pelo menos, enten<strong>de</strong>ros “males sociais”. Pelo ensino das ciências sociais se buscava, também, a formação <strong>de</strong>“consciências críticas” que pu<strong>de</strong>ssem dar à ciência e à arte <strong>de</strong> curar um senti<strong>do</strong> político,em princípio, emancipa<strong>do</strong>r.Quer parecer que três elementos, pelo menos, se impuseram como obstáculo a<strong>de</strong>terminadas tentativas <strong>de</strong> remo<strong>de</strong>lação <strong>do</strong> objeto, <strong>do</strong>s saberes e das práticas. Reformulaçõesestas que os levariam a um plano que, <strong>de</strong> pronto, representaria soluções radicaise permanentes para to<strong>do</strong>s os problemas i<strong>de</strong>ntifica<strong>do</strong>s no humano universo da vida. Umprimeiro i<strong>de</strong>ntifica-se nas implacáveis “leis <strong>de</strong> merca<strong>do</strong>”. O profissional muito maisnelas se mira <strong>do</strong> que em interesses que, maiores, não necessariamente coinci<strong>de</strong>m comos seus, particulares. To<strong>do</strong> um capítulo po<strong>de</strong>ria ser aqui <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong>. Outros já o fizeramcom extrema competência e o que se quer aqui marcar é a existência <strong>de</strong> um “obstáculo”constantemente renova<strong>do</strong> que é transposto, eventualmente, muito mais por uma<strong>de</strong>terminada a<strong>de</strong>são político-i<strong>de</strong>ológica <strong>do</strong> trabalha<strong>do</strong>r <strong>do</strong> que por exigências <strong>de</strong> suaativida<strong>de</strong> profissional. É esta que, instrumento <strong>de</strong> sua vivência, orienta sua inserçãosocial.Um segun<strong>do</strong> refere-se à política e às conjunturas que lhe dão forma. Os processosque resultaram em uma relativa <strong>de</strong>mocratização, pelo menos no âmbito da AméricaLatina, colocaram não só novas questões como também novas formas <strong>de</strong> encaminhálas.Durante os anos ‘60 e ‘70, uma união quase unânime se concretizou contra os regimes14. Rodriguez Neto, E. SUS, O Ensino Médico e os Hospitais Universitários. Saú<strong>de</strong> em Debate, 49-50. Março1996.SAÚDE E DEMOCRACIA - A LUTA DO <strong>CEBES</strong>219
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