Prospecto IPO - Daycoval
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operações cujo valor não supere R$1,0 milhão, sendo posteriormente referendadas pela Diretoria.<br />
Operações acima deste valor requerem a aprovação de um diretor e, para àquelas acima de R$5,0<br />
milhões, é necessária a aprovação de toda a diretoria. Estamos implementando um projeto de<br />
descentralização de nosso processo decisório e, para tanto, uma parcela das competências de nossa<br />
Diretoria ainda não definida será delegada ao comitê prévio.<br />
Acreditamos que os níveis reduzidos de inadimplência (i.e., despesa de provisão de devedores<br />
duvidosos) que temos conseguido manter são resultado da adoção de uma política conservadora e das<br />
rotinas envolvidas na gestão de crédito, bem como do contínuo monitoramento da qualidade e liquidez<br />
das garantias. Experimentamos níveis de inadimplência considerados abaixo da média dos bancos que<br />
atuam em nosso segmento. A qualidade de nossos créditos tem como base garantias consistentes,<br />
representadas principalmente por duplicatas, cheques, cessão de direitos creditórios e alienação<br />
fiduciária de bens.<br />
Em 31 de dezembro de 2006, 94,0% do total de nossa carteira de crédito era classificada entre os níveis<br />
AA e B, comparado a 92,9% em 2005 e 88,9% em 2004. Em 31 de março de 2007, esse percentual<br />
correspondia a 94,8%. A relação entre os créditos vencidos há mais de 60 dias e o total da carteira era<br />
de 1,5% em 31 de dezembro de 2006, ante 1,7% em 2005 e 1,0% em 2004. Em 31 de março de 2007,<br />
esta relação era igual a 1,1%.<br />
Adotamos critérios de enquadramento conforme os níveis de risco estabelecidos pelo Banco Central.<br />
Dessa forma, em 31 de março de 2007, o total de provisão para créditos de liquidação duvidosa<br />
representava 2,4% de nossa carteira, ante 2,8% da carteira em 31 de dezembro 2006.<br />
O crescimento de nossa carteira de crédito tem ocorrido de forma que acreditamos ser sustentável e<br />
visando manter níveis conservadores de alavancagem.<br />
Política de Crédito<br />
Adotamos política de crédito conservadora para todos os segmentos em que atuamos. No segmento de<br />
Middle Market, buscamos manter nossos clientes ativos, que se enquadram em nossos rigorosos e<br />
estratégicos critérios de crédito, e adicionar à nossa carteira novos clientes que também atendam a tais<br />
critérios. Nosso foco está direcionado para clientes que apresentam faturamento anual de R$8,0<br />
milhões a R$300,0 milhões.<br />
Nossas operações são geralmente iniciadas através de nossos gerentes comerciais, responsáveis pela<br />
prospecção de clientes. Em um segundo momento, são analisados os dados dos clientes e efetuadas<br />
consultas junto aos órgãos de proteção ao crédito e, caso não sejam constatadas quaisquer<br />
irregularidades, um superintendente ou gerente de agência procura o potencial cliente, buscando<br />
estreitar seu relacionamento com o Banco e validar a prospecção. Concluída esta etapa, é feita uma<br />
coleta de dados e documentos para constituição de um dossiê de crédito. Dentre tais documentos e<br />
dados, procuramos obter, para análise do limite de crédito a ser disponibilizado, dados cadastrais e<br />
contábeis, posição analítica de endividamento, autorização para consulta à central de riscos do Banco<br />
Central, documentos societários e o relatório de visita confeccionado pelo superintendente ou gerente<br />
de agência.<br />
Cada proposta de crédito, com exceção de operações de crédito à pessoa física, deve ser aprovada<br />
previamente pela Diretoria, levando-se em consideração a checagem do perfil creditício do potencial<br />
cliente junto a bancos e fornecedores, a capacidade de performance junto aos próprios clientes e o<br />
resultado de pesquisas junto aos órgãos de proteção ao crédito. O limite de crédito aprovado pela<br />
Diretoria (ou pelo comitê prévio, conforme o caso), em suas reuniões diárias, é válido pelo prazo de 180<br />
dias. Expirado tal prazo, o limite deve ser reavaliado.<br />
Para avaliação do risco de crédito, aplicamos as categorias de classificação definidas pelo Banco<br />
Central. Todos aqueles aceitos como clientes recebem uma classificação de risco de cliente, e cada<br />
operação de crédito efetuada com o cliente recebe uma classificação de risco de operação, dependendo<br />
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