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Prospecto IPO - Daycoval

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Bancos<br />

BANCO DAYCOVAL S.A.<br />

O saldo das operações de crédito cresceu 61% em doze meses e 29,8% em seis meses (o saldo de crédito no final<br />

do 1 o semestre de 2006 foi de R$ 1.219,1 milhões). A carteira de consignado cresceu 216%, totalizando R$ 237<br />

milhões (R$ 75 milhões em 2005), distribuindo-se em 46,7% para aposentados e pensionistas do INSS, 30,8% para<br />

Governos Estaduais, 12,9% para Forças Armadas, 5,6% para Prefeituras, 3,6% para Governo Federal e 0,4% para o<br />

segmento privado. Em relação ao total da carteira, sua participação cresceu de 7,6% no final de 2005 para 15% no<br />

final de 2006. A expectativa é de que em 2007 o Banco produza cerca de R$ 30 milhões/mês de créditos<br />

consignados.<br />

Os créditos direcionados às pessoas jurídicas mantiveram a preponderância do segmento de indústrias, com 38% da<br />

carteira, seguido por serviços com 35% e comércio com 19%. O restante é formado pelos segmentos: financeiro<br />

(4%), primário (3%) e terceiro setor (1%). A carteira é bem diversificada, permitindo ao banco lançar o FIDC de<br />

crédito corporativo pulverizado.<br />

Em dez/06, o crédito participou com 53,3% do total dos ativos. Por conta do aumento da participação dos créditos<br />

consignados, a representatividade da carteira com vencimento nas faixas de prazo mais longas ficou maior. Os<br />

créditos com vencimento em até 180 dias representaram 72,3% (representavam 81,7% em 2005), 13,1% entre 181 e<br />

360 dias (10,5% em 2005) e 14,6% acima de 365 dias (7,82% em 2005).<br />

Em relação ao volume de provisionamento, houve crescimento de R$ 29,9 milhões em 2005 para R$ 44,3 milhões<br />

em 2006, sendo efetuado de acordo com os montantes mínimos requeridos pelo Banco Central do Brasil. O<br />

crescimento de 48,17% é considerado normal, ocorrendo numa proporção inferior ao crescimento de crédito, de 61%.<br />

A expansão das operações de crédito foi financiada principalmente pelos depósitos (principalmente a prazo) e pelos<br />

títulos emitidos no exterior (Euro Medium Term Notes). A captação doméstica (fundamentalmente via depósitos)<br />

cresceu 44,7%, totalizando R$ 1.353,9 milhões (R$ 935,4 milhões em 2005). Os depósitos a prazo aumentaram de<br />

R$ 769,3 milhões em dez/05 para R$ 1.153,3 milhões em dez/06. A composição dos depósitos por tipo de cliente foi<br />

a seguinte: 36% Assets, 27% pessoas jurídicas, 18% Fundações, 11% pessoas físicas e 8% instituições financeiras.<br />

A captação externa refere-se aos US$ 185 milhões de títulos (Euro Medium Term Notes) emitidos. O volume de<br />

obrigações com títulos emitidos no exterior totalizou R$ 399,9 milhões em 2006 (R$ 258,2 milhões em 2005).<br />

No encerramento de 2006, a captação no mercado aberto totalizou R$ 572,3 milhões (R$ 435,7 milhões em 2005),<br />

sendo R$ 280 milhões na carteira própria e R$ 292,3 milhões na carteira de terceiros, e estava representada<br />

principalmente por compromissos de recompra, lastreados em títulos públicos federais (LTN, NTN e LFT).<br />

O Patrimônio Líquido, no total de R$ 437,7 milhões em 2006, registrou um crescimento de 19,7% em relação aos R$<br />

365,6 milhões de 2005. Conforme havia sido planejado, o índice da Basiléia, de 20,42%, apresentou ligeiro declínio<br />

(25,1% em 2005), principalmente pelo acentuado crescimento da carteira de crédito.<br />

Resultado<br />

O banco reportou aumento de 4,4% no lucro líquido em relação ao ano de 2005, registrando R$ 85,08 milhões em<br />

2006, ante R$ 81,5 milhões no ano anterior. O efeito da variação cambial, em decorrência da depreciação do dólar<br />

frente ao real e do aumento do volume captado no exterior, teve impacto muito reduzido no resultado, em virtude das<br />

captações externas estarem integralmente protegidas por operações de hedge. A parcela negativa do hedge das<br />

captações em moeda estrangeira encontra-se contabilizada em instrumentos financeiros derivativos e a contrapartida<br />

positiva na rubrica despesa com empréstimos cessões e repasses.<br />

O resultado bruto de intermediação cresceu 47,7% em relação ao final de 2005, fruto da expansão de crédito<br />

associado a um aumento do resultado das operações com títulos e valores mobiliários. O saldo médio da carteira de<br />

crédito, bastante superior ao registrado em 2005, se refletiu no crescimento de 43,1% da receita (R$ 376,6 milhões<br />

em 2006 e R$ 263,2 milhões em 2005). Já a receita com títulos e valores mobiliários cresceu 30% (R$ 107,2 milhões<br />

em 2006 e R$ 82,4 milhões em 2005).<br />

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