Prospecto IPO - Daycoval
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diferir significativamente das condições econômicas existentes no Brasil, as reações dos investidores a<br />
acontecimentos em outros países podem ter efeito desfavorável no valor de mercado de títulos e valores<br />
mobiliários de emissores brasileiros. Crises em outros países emergentes podem reduzir o interesse de<br />
investidores em títulos e valores mobiliários de companhias brasileiras, inclusive as Ações, o que poderia<br />
prejudicar o preço de mercado das Ações, além de dificultar o nosso acesso ao mercado de capitais<br />
internacional, em termos aceitáveis ou em absoluto.<br />
A inflação e as medidas tomadas pelo Governo Federal para controlá-la poderão contribuir<br />
significativamente para a incerteza econômica no Brasil e nos afetar adversamente.<br />
No passado, o Brasil apresentou taxas de inflação muito elevadas e algumas medidas adotadas pelo<br />
governo brasileiro para controlá-la tiveram efeitos negativos consideráveis na economia brasileira. As taxas<br />
anuais de inflação foram de 20,0% em 1999, 9,8% em 2000, 10,4% em 2001, 26,4% em 2002, 7,7% em<br />
2003, 12,1% em 2004, 1,4% em 2005 e 3,8% em 2006, conforme medido pelo IGP-DI. As medidas do<br />
Governo Federal para controlar a inflação têm incluído uma política de forte arrocho monetário com altas<br />
taxas de juros, restringindo a disponibilidade de crédito e reduzindo o crescimento econômico. A inflação,<br />
as medidas para controlá-la e a especulação pública a respeito de possíveis medidas adicionais também<br />
poderão contribuir de forma significativa para aumentar as incertezas sobre a economia brasileira e,<br />
conseqüentemente, reduzir a confiança do investidor no Brasil e afetar adversamente o crescimento e a<br />
liquidez da economia brasileira e, por sua vez, provocar um impacto adverso sobre nós.<br />
O Brasil poderá enfrentar altos níveis de inflação no futuro. Nessa hipótese, poderemos ser afetados de forma<br />
adversa, influenciando nossa capacidade de satisfazer nossas obrigações. As pressões inflacionárias também<br />
poderão reduzir nossa capacidade de acesso aos mercados financeiros estrangeiros e levar a novas<br />
intervenções do governo na economia, inclusive a introdução de políticas que afetem adversamente o<br />
desempenho da economia brasileira como um todo, nossas operações e o preço de mercado das Ações.<br />
A instabilidade na taxa de câmbio pode nos afetar adversamente.<br />
No passado, o Governo Federal implementou diversos planos econômicos e utilizou uma série de políticas<br />
cambiais, inclusive desvalorizações cambiais repentinas, mini-desvalorizações cambiais periódicas (com<br />
ajustes mensais e diários), taxa de câmbio flutuante, controle cambial e adoção de dois diferentes<br />
mercados de câmbio. Recentemente, os efeitos do regime de taxa de câmbio flutuante acarretaram<br />
volatilidade cambial significativa do real frente ao dólar e outras moedas. Em 31 de março de 2007, a taxa<br />
de câmbio do real/dólar era de R$2,0504 para US$1,00, representando valorização do real da ordem de<br />
5,6% em comparação com 31 de março de 2006. É impossível assegurar que as taxas de câmbio do<br />
real/dólar serão mantidas nos atuais patamares.<br />
Em 31 de março de 2007, aproximadamente 19,5% de nossos custos de captação estavam diretamente<br />
ligados ou denominados em dólares. Uma desvalorização do real em relação ao dólar pode resultar em efeito<br />
adverso relevante sobre nossas operações, uma vez que tornaria mais cara a obtenção da moeda estrangeira<br />
necessária para quitação de nossas próprias obrigações expressas ou indexadas ao dólar e prejudicaria a<br />
capacidade de nossos clientes no pagamento de suas obrigações expressas ou indexadas em dólares.<br />
A desvalorização do real frente ao dólar também poderá criar pressão inflacionária adicional no Brasil, o<br />
que poderá nos afetar adversamente. Ademais, a desvalorização do real limita de modo geral o acesso ao<br />
mercado de capitais internacional, podendo provocar intervenção governamental no mercado. Essa<br />
intervenção governamental poderia tomar a forma de políticas recessivas. Por outro lado, uma forte<br />
valorização do real frente ao dólar poderá afetar adversamente a balança de pagamentos do Brasil.<br />
Qualquer dessas hipóteses poderá nos prejudicar.<br />
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