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oldo Maranhão – Rios de raiva (1987, romance); Il-<br />

defonso Guimarães – Senda bruta (1965, contos);<br />

Sant'Anna Pereira – Invenção de onira (1988, roman-<br />

ce); Alfredo Garcia – O livro de Eros (1998, contos). [7]<br />

Foi, todavia, um gaúcho – Raul Bopp – quem escreveu<br />

o livro “amazônico” por excelência (1931, Cobra<br />

Norato, poesia), a ele se ombreando apenas o Repertório<br />

selvagem (1998, poemas) e Berço esplêndido<br />

(2001, poemas), ambos de Olga Savary, e Viagem a<br />

Andara, o livro invisível, monumental obra ficcional<br />

e poética que Vicente Franz Cecim vem edificando<br />

há 24 anos. 8<br />

AMAZÔNIA, ESTADO E ECONOMIA NO SÉCULO XX<br />

As primeiras incursões sistemáticas do tema Amazônia<br />

nos jornais estavam associadas às riquezas produzidas<br />

pela cultura da borracha, um comércio em processo<br />

de crescimento mundial desde a descoberta da<br />

vulcanização, em 1839. No final do século 19, o auge<br />

da economia cafeeira no Sudeste brasileiro coincidiu<br />

com a expansão da indústria de extração do látex das<br />

seringueiras da floresta amazônica. O novo comércio<br />

atraiu dezenas de milhares de migrantes nordestinos<br />

e índios e o interesse de companhias extrativistas.<br />

Entre 1872 e 1920, a população regional cresceu 4,3<br />

vezes, passando de pouco mais de 330.000 para quase<br />

1,5 milhão de pessoas. O crescimento mais acentuado<br />

aconteceu entre 1900 e 1920, quando a população<br />

mais que dobrou. Foi o primeiro grande empreendimento<br />

comercial levado a cabo no Brasil sem a<br />

utilização de trabalho escravo. Beneficiada pelos altos<br />

preços da borracha no mercado mundial, a economia<br />

regional cresceu em ritmo vertiginoso.<br />

FORENCE, Hercule. “Índia Apiaká em Diamantino do Mato<br />

Grosso”. 1828.<br />

JOSÉ ARBEX JR. 31<br />

Reprod.: color. In: COSTA; DIENER; STRAUSS, op. cit., p. 49. [Traz as inscrições:<br />

“índia Apiaká em Diamantino do Mato Grosso / fevereiro de 1828 / Hercule<br />

Florence, fecit”.]<br />

FORENCE, Hercule. “Índio Munduruku”. 1828.<br />

Reprod.: color. In: COSTA; DIENER; STRAUSS, op. cit., p. 49. [Traz as inscrições:<br />

“índio Munduruku. Feito perto do Salto Augusto, onde alguns índios achavam-se<br />

de passagem / maio de 1828 / Hercule Florence, fecit”.]

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