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unidade de conservação. Ainda que possa proteger um<br />

percentual significante, relativo ao total da área da<br />

ecorregião (no caso das várzeas de Gurupá), a falta de<br />

áreas protegidas adicionais limita a conectividade e a<br />

dispersão dos organismos entre reservas. De modo<br />

marcante, o futuro dessa biodiversidade depende de<br />

diálogo das numerosas populações ribeirinhas que vivem<br />

da pesca nas redondezas.<br />

AS FLORESTAS DE TRANSIÇÃO E O CERRADO<br />

A florestas secas de Mato Grosso e a ecorregião de cer-<br />

rado estão muitíssimo mal representadas em unidades<br />

de conservação. Nenhuma área protegida se situa dentro<br />

dos limites da ecorregião Cerrado. Apenas 2,4%<br />

das florestas secas de Mato Grosso estão protegidas. A<br />

situação agrava-se nas duas ecorregiões pelo fato de<br />

ambas estarem com altíssimos índices de desmatamento<br />

(figura 8). Tal devastação também se estende às<br />

duas únicas áreas de proteção integral da ecorregião: o<br />

Parque Estadual do Cristalino (MT) e a Estação Ecológica<br />

Rio Ronuro (MT).<br />

FLORESTAS DE TERRA FIRME<br />

A distribuição de unidades de conservação nas quatro<br />

ecorregiões com paisagens majoritariamente compostas<br />

de florestas úmidas de terra firme (interflúvios Uatumã-Trombetas,<br />

Madeira-Tapajós, Tapajós-Xingu e<br />

Xingu-Araguaia/Tocantins) é bastante heterogênea. O<br />

interflúvio Tapajós-Xingu tem as maiores proporções<br />

de suas terras cobertas por unidades de conservação de<br />

uso indireto. A boa representação deve-se aos últimos<br />

atos governamentais que criaram várias reservas na<br />

MAURÍCIO TORRES E WILSEA FIGUEIREDO 337<br />

De modo marcante, o<br />

futuro dessa biodiversidade<br />

depende de diálogo das<br />

numerosas populações<br />

ribeirinhas que vivem da<br />

pesca nas redondezas.

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