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Florestas do Uatumã-Trombetas 15,6 0 15,6<br />

Florestas do Xingu/Tocantins-Araguaia 0,4 0,1 0,3<br />

Várzea de Gurupá 38,7 0 38,7<br />

Várzea de Monte Alegre 5,9 0 5,9<br />

Florestas do interflúvio Madeira-Tapajós 29,7 6,5 23,2<br />

Florestas do interflúvio Tapajós-Xingu 22,0 10,7 11,3<br />

Florestas secas de Mato Grosso 2,7 0,3 2,4<br />

Cerrado 0 0 0<br />

Na figura 6 apresenta-se a área de influência da<br />

BR-163 com a distribuição geográfica das ecorregiões<br />

em intercessão com as unidades de conservação exis-<br />

tentes. Uma análise de lacunas foi elaborada para<br />

identificar o quanto de cada uma dessas ecorregiões<br />

está coberto por reservas de proteção ambiental. A tabela<br />

1 apresenta tais dados.<br />

AS ÁREAS DE VÁRZEA SOB INFLUÊNCIA DA BR-163<br />

Duas ecorregiões compostas por ecossistemas de várzea,<br />

as matas inundáveis por rios de planície aluvial<br />

(figura 7), estão dentro dos limites da área estudada:<br />

as várzeas de Monte Alegre e as de Gurupá. Os ecossistemas<br />

de várzea, fundamentais no funcionamento<br />

de todo o bioma Amazônia, funcionam como sítio de<br />

reprodução de boa parte das espécies de peixes da região.<br />

Graças à acentuada fertilidade de seus solos (oriunda<br />

dos sedimentos dos rios), à sua localização ao<br />

MAURÍCIO TORRES E WILSEA FIGUEIREDO 335<br />

ECORREGIÃO % ÁREA PROTEGIDA % ÁREA PROTEGIDA % ÁREA PROTEGIDA<br />

Organização de dados Luís Barbosa e autores<br />

Tabela 1. Porcentagem protegida, em unidades de conservação,<br />

das ecorregiões da área de influência da BR-163<br />

EM UCs EM UCs DE EM UCs DE<br />

USO INDIRETO USO SUSTENTÁVEL<br />

longo dos grandes rios da Amazônia e à riqueza e<br />

abundância de espécies de peixes comestíveis presos<br />

em lagos formados durante o período de seca, as várzeas<br />

figuram entre as ecorregiões com maior índice de<br />

ocupação e desmatamento e menor área protegida em<br />

unidades de conservação. Na área de influência da BR-<br />

163, as várzeas de Monte Alegre possuem apenas 5,9%<br />

de área protegida em unidade de conservação, majoritariamente<br />

representada pela Área de Proteção Ambiental<br />

de Nhamundá. Os cerca de 39% de área protegida<br />

da várzea de Gurupá estão sobre a recém-decretada<br />

Reserva Extrativista Verde para Sempre. As<br />

várzeas de Monte Alegre, além de figurar entre as<br />

ecorregiões menos representadas em unidades de conservação,<br />

estão entre as que possuem maiores taxas de<br />

desmatamento (11,43% da área já estava completamente<br />

desmatada em 2002. FERREIRA, 2002).<br />

É interessante notar que em ambas as ecorregiões<br />

de várzea a área protegida se limita a uma única

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