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GR* são os resultados<br />

DR* é a renda<br />

Os grandes blocos do financiamento<br />

Assim, o modelo de financiamento necessário ao caso<br />

deverá comportar sete grandes blocos indissociáveis:<br />

• o bloco dos recursos e das fontes de crédito para<br />

a implantação e manutenção da infra-estrutura,<br />

bem como para todo o conjunto de atividades integradas<br />

na área do projeto, o que inclui os montantes<br />

em si, as entidades e investidores envolvidos,<br />

os papéis, as garantias, as taxas de juros etc.;<br />

• o bloco das orientações para uso desses recursos,<br />

dado que não se trata de um único projeto<br />

apenas, mas de um conjunto de projetos articulados,<br />

embora independentes sob diversos aspectos;<br />

além do uso para a construção e manutenção<br />

da rodovia, destaca-se o Fundo para o Desenvolvimento<br />

Local Integrado, o Fundeli, resultante<br />

da canalização de parte da receita para investimentos<br />

sociais;<br />

• o bloco relativo à distribuição dos custos entre<br />

os diversos atores sociais, que implica em mecanismos<br />

institucionais de captura de parte dos benefícios<br />

gerados para pagamento das referidas<br />

fontes, destacando-se, além de um possível pedágio<br />

incidindo diretamente sobre os usuários, o<br />

eventual uso de tributos, como a contribuição de<br />

melhoria etc.;<br />

• evidentemente, o bloco dos mecanismos de<br />

compensações e ressarcimento de prejuízos e externalidades<br />

provocados pela implantação e uso<br />

da infra-estrutura;<br />

ROMULO ORRICO E JOAQUIM ARAGÃO 483<br />

• o bloco dos novos produtos do mercado financeiro,<br />

para fins de financiamento da infra-estrutura<br />

e do custeamento das externalidades;<br />

• o bloco da política fiscal específica, para suporte<br />

do projeto envolvendo não só recursos financeiros<br />

do poder público, mas também de<br />

ativos reais;<br />

• o bloco de atividades de trabalho voluntário e<br />

outras contribuições reais da sociedade.<br />

As possíveis receitas de um projeto dessa enver-<br />

gadura poderiam ser classificadas nos seguintes tipos:<br />

• receita tarifária;<br />

• receitas extratarifárias;<br />

• receitas provenientes de captura da valorização;<br />

• direito de uso de terras públicas;<br />

• receitas fiscais obtidas pelos mecanismos acima<br />

expostos;<br />

• captações de poupança do mercado financeiro;<br />

• ativos reais públicos e privados (terras, bens,<br />

capital, trabalho, inovações).<br />

A seguir, alguns comentários sobre o uso dos<br />

quatro primeiros instrumentos no ambiente da BR-163.<br />

Receita tarifária<br />

Definida como a receita, advinda da cobrança de pedágio<br />

pelo uso da rodovia.<br />

Tendo em conta os documentos já divulgados<br />

sobre a proposta de pavimentação da BR-163 e seu financiamento<br />

por meio de cobrança de pedágio, a<br />

prática recente de pedágio no Brasil e os elementos<br />

referentes ao modelo de concessão e de financiamen-

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