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NOTAS<br />

1 Reavaliação realizada pela ONG Funatura, a<br />

pedido do Ibama, do Plano do Sistema<br />

de Unidades de Conservação de 1979<br />

(DIEGUES, 2001).<br />

2 Esse senhor que expulsara as populações do<br />

parque para o cumprimento da legislação<br />

ambiental (ainda que agindo à revelia<br />

dela), hoje exerce, no interior do parque,<br />

uma atividade não permitida por essa<br />

mesma legislação. As informações foram<br />

concedidas em entrevista durante trabalho<br />

de campo realizado em fevereiro de<br />

2005.<br />

3 Marinus Hoogmoed (com. pess.) comenta<br />

que, à primeira vista, os índices de diversidade<br />

encontrados em florestas secundárias<br />

podem ser equivalentes aos de florestas<br />

intatas. Quando existe uma matriz de<br />

vegetação intata ao redor da área impactada,<br />

a regeneração da flora se dá como<br />

em condições naturais.<br />

4 Todos os trabalhos de campo referidos neste<br />

texto foram realizados em expedições<br />

ocorridas entre abril de 2004 e abril de<br />

2005.<br />

5 Não há precisão quanto ao número, também,<br />

em função da inexatidão das coordenadas<br />

por onde passara a linha demarcatória<br />

do parque.<br />

6 Cf. “Ibama multa candidato a prefeito por<br />

extrair madeira em reserva”. Folha de S.<br />

Paulo, 26 ago. 2004.<br />

7 Ainda que, atualmente, as florestas nacionais<br />

integrem a categoria de uso sustentável,<br />

até 1994 (decreto 1.298), não era<br />

permitida a ocupação humana no interior<br />

das florestas nacionais, mesmo<br />

quando se tratava de habitantes anteriores<br />

à criação da Unidade de Conserva-<br />

ção (IORIS, 2000).<br />

8 Conceito de Georg Lukács que, de forma<br />

redutível, pode ser entendido como “revolução<br />

passiva”; processo de restauração<br />

político-social que parte do alto, do poder<br />

constituído, e não das camadas populares<br />

(COUTINHO, 2000).<br />

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