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470 AMAZÔNIA REVELADA<br />

constitucionais, e como respeitar atribuições e<br />

competências legais provendo a coordenação e<br />

harmonia das ações e a compatibilização das políticas<br />

e objetivos estabelecidos aos níveis municipal<br />

e regionais?<br />

• como prover efetivas políticas regulatórias que<br />

presidam a gestão do desenvolvimento, dado<br />

que o projeto de desenvolvimento terá importante<br />

base no relacionamento entre a oferta viária<br />

e de serviços de transportes e a realização de<br />

atividades sociais e econômicas e a preservação<br />

do meio ambiente;<br />

• como elaborar e implementar um processo de<br />

mobilização em ambiente tão vasto e socialmente<br />

tão díspar;<br />

• como criar modelos de financiamento de investimentos<br />

em infra-estrutura que se resolvam<br />

localmente e incentivem a captação, exclusivamente<br />

pelo mercado, de poupanças de outros<br />

lugares, e quais inovações financeiras seriam<br />

necessárias;<br />

• como comprometer o governo consistentemente<br />

e em consonância com o arcabouço jurídico<br />

vigente. (ver BRASILEIRO, 2002)<br />

As seções seguintes tratarão das diretrizes, dos<br />

elementos centrais e dos níveis do modelo de gestão.<br />

Diretrizes específicas<br />

O modelo de gestão, diferentemente do adotado nas<br />

recentes privatizações em concessões de rodovias no<br />

Brasil, não pode se restringir ao simples e imediato<br />

processo de transferência de responsabilidades financeiras<br />

e de gestão direta da operação da via a terceiros.<br />

Dessa forma, ele deverá guardar as seguintes diretrizes<br />

específicas:<br />

• construção de pactos sociais em torno de projetos<br />

que atendam interesses de amplas camadas,<br />

desde as mais carentes a investidores de porte,<br />

com redução do risco político que possa afetar a<br />

avaliação e implementação do projeto;<br />

• inserção dos projetos em um planejamento regional<br />

(e, quando for o caso, urbano) mais amplo,<br />

para fins de maximização do bem-estar;<br />

• mobilização dos mais diversos atores e recursos<br />

da sociedade, criando novos mercados e novas liberdades<br />

tanto para os capitalistas atuais quanto<br />

para os futuros e a população em geral;<br />

• integração dos processos de concepção e de financiamento<br />

e implementação do projeto BR-<br />

163 Sustentável;<br />

• coligação de interesses econômicos, políticos e<br />

sociais em uma organização capaz de coordenar<br />

políticas públicas e investimentos privados na<br />

forma de atuações da sociedade que visem a obter<br />

máximo benefício da integração da rede viária<br />

ao conjunto de atividades sociais e econômicas<br />

em seu entorno;<br />

• criação de engenharias financeiras inovadoras,<br />

que construam um modo de financiamento<br />

auto-suportável, integrador do investimento na<br />

infra-estrutura, nos negócios conexos e na compensação<br />

das externalidades, além de produzir<br />

benefícios macroeconômicos (sobretudo, no que<br />

tange a responsabilidade fiscal, gestão de dívidas<br />

públicas e privadas, aumento da produtividade e<br />

crescimento econômico).

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