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482 AMAZÔNIA REVELADA<br />

dida em que os interesses vinculados de uma vasta<br />

gama de pequenos investidores reforçarão a<br />

pressão política para a sua continuidade;<br />

• evidentemente, os projetos devem ser maximizados<br />

no seu retorno financeiro, tornando-os<br />

atraente para os investidores, o que implica buscar<br />

uma estrutura financeiramente ótima de empreendimentos<br />

integrados;<br />

• isso exigirá, acima de tudo, o desenvolvimento<br />

de uma nova cultura econômica e política, que<br />

induza a distribuição de oportunidades, a poupança<br />

por parte das mais diversas camadas, o<br />

consumo racional dirigido para o aumento das<br />

capacidades individuais de produção e enriquecimento<br />

cultural geral;<br />

• o sistema local e nacional de intermediação financeira<br />

precisa estruturar-se para oferecer os<br />

produtos correspondentes às necessidades dos<br />

poupadores, dos investidores e de uma cultura<br />

racional de consumo, desenvolvendo os correspondentes<br />

serviços e buscando máxima eficiência<br />

em sua própria estruturação de mercado;<br />

• no contexto desses esforços sistêmicos, desenvolver<br />

a competência para atrair capitais internos<br />

(locais e nacionais) e externos;<br />

• o poder público assume importante papel no<br />

que tange à política tributária (especialmente a<br />

local), regulatória e de investimento/incentivo<br />

público; na medida do possível, o serviço de dívidas<br />

consolidadas deve ser inserido no fomento<br />

aos programas de parceria público-privada,<br />

usando-os para eventuais renegociações de débito;<br />

é também essencial o desenvolvimento das<br />

técnicas de planejamento e de processos de in-<br />

formação e de previsão;<br />

• os programas de parceria devem ser acompanhados<br />

por políticas paralelas e integradas no<br />

campo de outras infra-estruturas públicas (habitação<br />

popular, saneamento, educação, saúde<br />

etc.); grande esforço será exigido especialmente<br />

no campo da educação, no qual as camadas populares<br />

devem ser treinadas para assumir papel<br />

econômico ativo na viabilização do projeto (educação<br />

empresarial popular);<br />

• buscar o máximo uso dos recursos locais, tanto<br />

no que se refere à poupança e aos capitais locais<br />

quanto aos recursos humanos, aos espaços<br />

livres e aos recursos naturais.<br />

O que se procura, no plano geral, é que a mo-<br />

bilização dos atores e dos mercados otimize a produção,<br />

circulação, distribuição e aplicação dos recursos<br />

financeiros, otimizando e integrando os momentos<br />

de poupança, consumo, intermediação financeira,<br />

investimentos, geração e distribuição de renda. Mais<br />

analiticamente, poderíamos vislumbrar a otimização<br />

de uma função de mobilização financeira social<br />

(FMFS), que se possa representar por uma expressão<br />

do tipo:<br />

FMFS* = ϕ (C*, P*, IF*, INV*, GR*, DR*)<br />

Onde:<br />

FMFS* é a Função de Mobilização Financeira Social<br />

C* é o consumo<br />

P* é a produção<br />

IF* é a intermediação financeira<br />

INV* é o investimento

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