26.04.2013 Views

tudo que é sólido desmancha no ar - Comunicação, Esporte e Cultura

tudo que é sólido desmancha no ar - Comunicação, Esporte e Cultura

tudo que é sólido desmancha no ar - Comunicação, Esporte e Cultura

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

adicionais, próximas da<strong>que</strong>las apresentadas acima: “O <strong>que</strong> se tor<strong>no</strong>u distintivo <strong>no</strong><br />

capitalismo — a sua dinâmica mesmo — foi a sua falta de fronteiras. Propelido pelo<br />

dínamo da tec<strong>no</strong>logia, não havia assintotas p<strong>ar</strong>a seu crescimento exponencial,<br />

nenhum limite; nada era sagrado. A mudança <strong>é</strong> a <strong>no</strong>rma. Pela metade do s<strong>é</strong>culo<br />

XIX, essa era a trajetória do impulso econômico”. Mas essa cl<strong>ar</strong>eza momentânea não<br />

dura: de uma hora p<strong>ar</strong>a outra o niilismo capitalista <strong>é</strong> es<strong>que</strong>cido e a famili<strong>ar</strong><br />

demo<strong>no</strong>logia retorna a seu lug<strong>ar</strong>; assim “o movimento moder<strong>no</strong>...rompe a unidade<br />

da cultura”, esfacela a “cosmología racional” <strong>que</strong> estruturava a visão de mundo<br />

burguesa, <strong>que</strong> consistiria numa relação ordenada entre espaço e tempo” etc. etc.<br />

P<strong>ar</strong>tisan Review, 1978, 45: 213-15, republ. <strong>no</strong> a<strong>no</strong> seguinte como prefácio à edição<br />

em brochura de <strong>Cultura</strong>l Contradictions. Bell, ao contrário de alguns de seus amigos<br />

neoconserva-dores, tem ao me<strong>no</strong>s a coragem de ser incoerente.<br />

22.A observação de Ador<strong>no</strong> <strong>é</strong> citada por M<strong>ar</strong>tin Jay em sua história da Escola de<br />

Frankfurt, The Dialectical Imagination (Little, Brown, 1973), p. 57. V. tamb<strong>é</strong>m The<br />

Mirror of Production, de Jean Baudrill<strong>ar</strong>d, trad. M<strong>ar</strong>k Poster (Telos Press, 1975), e<br />

vários críticos de M<strong>ar</strong>x em Social Rese<strong>ar</strong>ch, 45. 4(inver<strong>no</strong>l978).<br />

23.M<strong>ar</strong>cuse, Eros and Civilization: A Philosophical Inquiry into Freud (1955;<br />

Vintage, 1962), p. 146-7, e todo o cap. 8, “Orpheus and N<strong>ar</strong>cisus”.<br />

24.Arendt, The Human Condition: A Study of the Central Dilemmas Facing Modern<br />

Man (1958; Anchor, 1959), p. 101-2, 114-6. Observe-se <strong>que</strong>, de acordo com o<br />

pensamento de M<strong>ar</strong>x, o domínio público dos valores e discursos comuns subsistiria e<br />

floresceria enquanto o comunismo tivesse a c<strong>ar</strong>acterística de movimento de<br />

oposição; ele perderia seu vigor somente onde esse movimento tivesse triunfado e<br />

se esforçado (em vão, sem nenhum domínio público) por inaugur<strong>ar</strong> uma sociedade<br />

comunista.<br />

III. BAUDELAIRE: O MODERNISMO NAS RUAS<br />

1. F «rado de um <strong>ar</strong>tigo de Verlaine na revista d’Art e citado em Baudelaire: Oeuvres<br />

Completes, org. M<strong>ar</strong>cel Ruff (Editions du Seuil, 1968), p. 36-7. Todos os textos em<br />

francês citados aqui são da edição de Ruff.<br />

2. Citado por Enid St<strong>ar</strong>kie, em Baudelaire (New Directions, 1958), p. 530-1, a p<strong>ar</strong>tir de<br />

uma p<strong>ar</strong>áfrase <strong>no</strong> jornal p<strong>ar</strong>isiense L ‘Êtand<strong>ar</strong>d, de 4 set. 1867.<br />

365

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!