26.04.2013 Views

tudo que é sólido desmancha no ar - Comunicação, Esporte e Cultura

tudo que é sólido desmancha no ar - Comunicação, Esporte e Cultura

tudo que é sólido desmancha no ar - Comunicação, Esporte e Cultura

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

Lukács f<strong>ar</strong>á alguns a<strong>no</strong>s mais t<strong>ar</strong>de, comp<strong>ar</strong>a de modo extravagante Sakinkov a Ivan<br />

K<strong>ar</strong>amazov e ao Fausto de Goethe.<br />

Bolchevi<strong>que</strong>s e menchevi<strong>que</strong>s, como bons m<strong>ar</strong>xistas, condenavam o terrorismo das<br />

es<strong>que</strong>rdas e sugeriam <strong>que</strong> ele estava sendo instigado pela policia. Por outro lado,<br />

seria importante <strong>no</strong>t<strong>ar</strong> <strong>que</strong> a polícia tamb<strong>é</strong>m tinha agentes entre os seus grandes<br />

líderes. V. , por exemplo, “The Case of Roman Mali<strong>no</strong>vsky”, de Wolfe, p. 534-58.<br />

53. O livro foi traduzido p<strong>ar</strong>a o inglês, por John Gour<strong>no</strong>s, em 1960, mas não<br />

recebeu a atenção <strong>que</strong> merecia e não foi reeditado por muitos a<strong>no</strong>s. Entretanto, em<br />

1978, foi feita uma <strong>no</strong>va tradução, por Robert Maguire e John Malmstad (Indiana<br />

University Press), acompanhada de uma profusão de <strong>no</strong>tas criticas e históricas.<br />

Incluía tamb<strong>é</strong>m uma discussão p<strong>ar</strong>ticul<strong>ar</strong>mente atraente sobre o urbanismo do<br />

romance, com <strong>no</strong>tas sobre a história e o folclore e mapas de Petersburgo. O<br />

sucesso desta <strong>no</strong>va edição p<strong>ar</strong>ece ter levado Grove Press a reedit<strong>ar</strong> a tradução de<br />

Gour<strong>no</strong>s. O fato de <strong>que</strong> leitores america<strong>no</strong>s podem agora escolher entre as duas<br />

versões de Petersburgo prenuncia um bom futuro p<strong>ar</strong>a o romance neste país. Utilizei<br />

a tradução de Maguire e Malmstad; citações em p<strong>ar</strong>ênteses, dentro do meu texto,<br />

designam números de capítulos e páginas.<br />

344<br />

54. Donald Fanger coloca Petersburgo em posição proeminente, em “The City of<br />

Russian Modernist Fiction”, in Modernism, org. Malcolm Bradbury e James<br />

MacF<strong>ar</strong>lane (Penguin, 1976), p. 467-80. A respeito do tema da “sombra” <strong>que</strong> <strong>tudo</strong><br />

envolve de Bieli e sua relevância política, v. , de Lubomir Dolezel, “The Visible and<br />

the Invisible Petersburgo”, Russian Literature, VII (1979), p. 465-90.<br />

P<strong>ar</strong>a discussões gerais, v. , na edição da Penguin, Modernism, os interessantes<br />

ensaios de Eugene Lampert, “Modernism in Russia: 1893-1917”, e, de G. M. Hyde,<br />

“Russian Futurism” e “The Poetry of the City”; a coleção org. por George Gibian e H.<br />

W. Tjalsma, Russian Modernism-Culture and the Avant-G<strong>ar</strong>de, 1890-1930 (Cornell,<br />

1976); e Artists in Revolution: Portraits of the Russian Avant-G<strong>ar</strong>de, 1905-1925, de<br />

Robert C. Williams (Indiana, 1977).<br />

55.H<strong>ar</strong>cave, em First Blood, p. 168-262, apresenta o mais cl<strong>ar</strong>o relato dos “dias de<br />

outubro” e suas conseqüências; p. 195-6 p<strong>ar</strong>a o Manifesto do cz<strong>ar</strong>, de 17 de<br />

outubro. Mas 1905, de Trotski, <strong>é</strong> especialmente agudo e brilhante ao trat<strong>ar</strong> do clímax<br />

379

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!