26.04.2013 Views

tudo que é sólido desmancha no ar - Comunicação, Esporte e Cultura

tudo que é sólido desmancha no ar - Comunicação, Esporte e Cultura

tudo que é sólido desmancha no ar - Comunicação, Esporte e Cultura

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

e do começo do fracasso da Revolução. O discurso de Trotski de 18 de outubro<br />

(citado <strong>no</strong> texto) e alguns dos seus <strong>ar</strong>tigos de jornal proporcionam uma análise<br />

precisa do Manifesto de outubro, <strong>no</strong> qual, como ele disse, “Tudo <strong>é</strong> dado — e nada<br />

<strong>é</strong> dado”. Mas Trotski tamb<strong>é</strong>m foi um dos primeiros revolucionários a perceber <strong>que</strong> as<br />

massas da Rússia teriam de descobrir isso sozinhas, e, at<strong>é</strong> <strong>que</strong> o fizessem —<br />

poderia lev<strong>ar</strong> a<strong>no</strong>s —, a Revolução estava terminada.<br />

56.Mathewson, em The Positive Hero in Russian Literature, p. 172, usa o <strong>ar</strong>gumento<br />

de <strong>que</strong> o tratamento <strong>que</strong> Gorki dispensa à Revolução <strong>é</strong> muito mais profundo em<br />

romances como The Artami<strong>no</strong>v Business e peças, onde ele retrata o seu impacto<br />

sobre a burguesia e os intelectuais (não-heróicos e não-revolucionários).<br />

57.Gerschenkron, em Eco<strong>no</strong>mie Backw<strong>ar</strong>dness in Historical Perspective, p. 124-33,<br />

situa o desenvolvimento comunista e as políticas de industrialização <strong>no</strong> contexto da<br />

tradição de Pedro.<br />

58.Billington, The Icon and the Axe, p. 534-6.<br />

59.V. o trabalho de Leopold Haimson, M<strong>ar</strong>c Ferro, Alexander Rabi<strong>no</strong>witch e outros,<br />

citado em detalhes nas <strong>no</strong>tas 38 e 52. À medida <strong>que</strong> esse trabalho vai se<br />

desenvolvendo e sendo assimilado, estamos gradualmente acumulando<br />

conhecimento e ampliando uma perspectiva a p<strong>ar</strong>tir da qual a história de<br />

Petersburgo em 1917 pode ser compreendida em toda a sua profundidade. Talvez,<br />

<strong>no</strong> futuro, essa história venha a ser finalmente contada de modo adequado.<br />

60.Os poemas de Mandelstam, na maior p<strong>ar</strong>te sem título, estão numerados de acordo<br />

com a edicão-padrão russa, org. Gleb Strove e Boris Filippov, e publ. em Nova<br />

Ior<strong>que</strong> em 1967. As traduções aqui utilizadas são de Cl<strong>ar</strong>ence Brown e W. S.<br />

Merwin, em Osip Mandelstam: Selected Poems (Atheneum, 1974).<br />

61.“Meia-<strong>no</strong>ite em Moscou”, omitido do Selected Poems, pode ser encontrado em<br />

Complete Poetry of Osip Emilevich Mandelstam, trad. Burton Raffel e Alan Burago<br />

(State University of New York Press, 1973). Mas preferi us<strong>ar</strong> a versão de Max<br />

Hayw<strong>ar</strong>d, de sua tradução do magnífico Hope Against Hope: a Memoir (Atheneum,<br />

1970), p. 176. A viúva de Mandelstam colocou grande ênfase <strong>no</strong> compromisso do<br />

poeta (e <strong>no</strong> seu próprio) com esta tradição, p. 176-8; v. p. 146-54 p<strong>ar</strong>a um contraste<br />

entre Mandelstam, “o homem comum “ de Petersburgo, e Pasternak, o “<strong>ar</strong>istocrata<br />

de Moscou”.<br />

380

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!