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tudo que é sólido desmancha no ar - Comunicação, Esporte e Cultura

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em Dostoevsky’s Occasional Writings (Random House, 1963); eles são discutidos<br />

com bastante sensibilidade por Fänger, p. 137-51, e por Joseph Frank, em<br />

Dostoevsky: The Seeds of Revolt, 1821-1849 (Princeton, 1976), especialmente p.<br />

27-39.<br />

18.Trad. Andrew MacAndrew, em Three Short Novels of Dostoevsky (Bantam,<br />

1966). Há tamb<strong>é</strong>m uma tradução de David Mag<strong>ar</strong>shack, Poor People (Anchor, 1968).<br />

341<br />

19.Naturalmente nem toda a segurança do mundo pode salv<strong>ar</strong> uma vitima de um<br />

verdadeiro assassi<strong>no</strong>. O cz<strong>ar</strong> Alexandre II seria assassinado, em 1881, numa<br />

c<strong>ar</strong>ruagem, nas imediações da rua Nevsky, por terroristas <strong>que</strong> se coloc<strong>ar</strong>am ao longo<br />

do caminho a ser percorrido pelo cz<strong>ar</strong> e esper<strong>ar</strong>am pelo inevitável congestionamento<br />

do tráfego.<br />

20.The Double, trad. Andrew MacAndrew, em Three Short Novels of Dostoevsky,<br />

citado na <strong>no</strong>ta 18, e por George Bird, em Great Short Works of Dostoevsky (H<strong>ar</strong>per<br />

& Row, 1968). Fiz uso de ambas as traduções.<br />

21.Essa frase foi cunhada, em 1882, logo após a morte de Dostoïevski, por um<br />

líder e pensador populista, Nikolai Mikhailovski. Mikhailovski usou o <strong>ar</strong>gumento de<br />

<strong>que</strong> a simpatia de Dostoievski pelos “fracos e oprimidos” foi sendo gradativamente<br />

obscurecida por um perverso prazer pelos seus sofrimentos. Decl<strong>ar</strong>ava tamb<strong>é</strong>m <strong>que</strong><br />

esse fascínio pela degradação tor<strong>no</strong>u-se cada vez mais manifesto e al<strong>ar</strong>mante na<br />

obra de Dostoievski, mas <strong>que</strong> poderia ser encontrado já em obras anteriores, como,<br />

por exemplo, em O Sósia. V. History of Russian Literature, de Mirsky, p. 184, 337;<br />

Dostoevsky in Russian Liter<strong>ar</strong>y Criticism, 1846-1956, de Vladimir Seduro (Octagon,<br />

1969), p. 28-38.<br />

22.Civilization and Its Discontents, 1931, trad. James Strachey (Norton, 1962), p. 71;<br />

cf. 51. A literatura russa do s<strong>é</strong>culo XIX e início do s<strong>é</strong>culo XX, especialmente a<strong>que</strong>la<br />

produzida em Petersburgo, <strong>é</strong> bastante rica em imagens e id<strong>é</strong>ias de um “Estado<br />

policial” <strong>no</strong> interior do ser. Freud acreditava <strong>que</strong> a terapia psicanalítica devia<br />

esforç<strong>ar</strong>-se por fortalecer o ego contra um superego exageradamente punitivo, tanto<br />

o cultural como o pessoal. A tradição literária inaugurada com “O Cavaleiro de<br />

Bronze” pode ser vista como cumpridora desse papel na sociedade russa.<br />

23.O melhor trabalho sobre “os homens dos a<strong>no</strong>s 60” <strong>é</strong> Sons Against Fathers<br />

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