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[WIERSBE] 1 - Comentario Biblico Expositivo do Antigo Testamento - Pentateuco

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576 D EU TERO N Ô M IO 21:15 - 25:19<br />

de "sórdida ganância" (1 Tm 3:3, 8; Tt 1:7,<br />

11; 1 Pe 5:2) -, mas às vezes o dinheiro é<br />

especialmente sórdi<strong>do</strong> devi<strong>do</strong> à sua origem.<br />

Providencian<strong>do</strong> para que se fizesse justiça<br />

(24:7, 16-18; 25:1-3, 11-16). O rapto era<br />

proibi<strong>do</strong> (Dt 24:7) e era considera<strong>do</strong> crime<br />

capital (Êx 21:16). Raptar pessoas e vendêlas<br />

era tratá-las como merca<strong>do</strong>rias e não<br />

como seres humanos cria<strong>do</strong>s à imagem de<br />

Deus. Os israelitas não deviam escravizar<br />

aqueles que eram de seu povo nem vendêlos<br />

como escravos. O Senhor havia livra<strong>do</strong><br />

seu povo <strong>do</strong> Egito para que fosse livre, e o<br />

rapto era contrário a esse propósito de Deus.<br />

Quan<strong>do</strong> um transgressor era declara<strong>do</strong><br />

culpa<strong>do</strong> e condena<strong>do</strong> a ser açoita<strong>do</strong>, não<br />

deveria ser humilha<strong>do</strong>, mas sim castiga<strong>do</strong><br />

de maneira justa (Dt 25:1-3). Açoitá-lo de<br />

menos seria uma forma de minimizar sua ofensa,<br />

e açoitá-lo demais seria tratá-lo de mo<strong>do</strong><br />

desumano e "[aviltá-lo]". O limite era de quarenta<br />

chibatadas, mas posteriormente os judeus<br />

mudaram o limite para trinta e nove<br />

chibatadas (2 Co 11:24), a fim de que o número<br />

legal não fosse acidentalmente ultrapassa<strong>do</strong>.<br />

Quer seja um juiz sentencian<strong>do</strong> um<br />

condena<strong>do</strong>, quer seja um pai disciplinan<strong>do</strong><br />

o filho, o castigo deve ser adequa<strong>do</strong> à transgressão<br />

e não deve humilhar o transgressor.<br />

De acor<strong>do</strong> com a Declaração de Direitos <strong>do</strong>s<br />

Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s: "Não será cobrada fiança<br />

excessiva, nem multas excessivas serão impostas,<br />

assim como também não serão impostos<br />

castigos cruéis e incomuns" (Emenda<br />

VIII).<br />

Uma briga entre <strong>do</strong>is homens (Dt 25:11,<br />

12) é um convite para mais confusão; o melhor<br />

era que procurassem ajuda e que resolvessem<br />

suas diferenças de maneira construtiva.<br />

Era compreensível uma mulher querer<br />

que o mari<strong>do</strong> vencesse, mas sua forma de<br />

ajudar poderia ser vergonhosa, injusta e extremamente<br />

ofensiva. Ao descrever essa situação,<br />

Moisés proibiu o uso de to<strong>do</strong> e qualquer<br />

méto<strong>do</strong> indecente de combate tanto por<br />

homens quanto por mulheres. O castigo certamente<br />

refrearia qualquer um de fazer tal<br />

coisa.<br />

Pesos e medidas honestos (vv. 13-16)<br />

eram essenciais para o bem de to<strong>do</strong>s (Lv<br />

19:35-37). Os profetas condenaram os pesos<br />

e medidas desonestos, pois seu uso fazia com<br />

que os pobres ficassem ainda mais pobres, e<br />

os ricos ainda mais ricos (Am 8:5; Mq 6:10,<br />

11; ver também Pv 11:1; 16:11; 20:10, 23).<br />

Mais uma vez, Moisés lembrou o povo de<br />

que sua segurança e bênção futuras na terra<br />

dependiam de sua obediência à lei de Deus.<br />

Ao ser desonestos com os outros, estavam<br />

sen<strong>do</strong> desonestos consigo mesmos.<br />

"A justiça exalta as nações, mas o peca<strong>do</strong><br />

é o opróbrio <strong>do</strong>s povos" (Pv 14:34).<br />

1. O que o filho rebeide fez a seus pais foi o que a nação de Israel fez ao Senhor. Desobedeceram a suas leis e voltaramse<br />

para í<strong>do</strong>los, desperdiçaram as boas dádivas recebidas dele e endureceram seu coração contra a disciplina <strong>do</strong><br />

Senhor. Em vez de destruí-los, o Senhor os exilou na Babilônia, permitiu que voltassem para sua terra e, por fim,<br />

enviou-lhes seu Filho.<br />

2. A ênfase desses versículos é sobre o fato de que a mulher não podia voltar para seu primeiro mari<strong>do</strong>. "Se um homem<br />

tomar uma mulher e se casar com ela [...] por ter acha<strong>do</strong> coisa indecente nela [...] lhe lavrar um termo de divórcio [...]<br />

se ela (...) se casar com outro homem [...] e este lhe lavrar um termo de divórcio [...] ENTÃO seu primeiro mari<strong>do</strong> não<br />

poderá tornar a desposá-ia" (destaque nosso). Moisés está partin<strong>do</strong> <strong>do</strong> pressuposto de que a prática <strong>do</strong> divórcio fazia<br />

parte da vida de Israel havia um bom tempo e não suspendeu tal procedimento. Essa lei foi dada para proteger a mulher<br />

e não para que fosse mais fácii para o homem divorciar-se dela.<br />

3. De acor<strong>do</strong> com a lei de Israel, uma mulher não podia se divorciar <strong>do</strong> mari<strong>do</strong>. Contu<strong>do</strong>, em Marcos 10:11, Jesus<br />

suspendeu essa proibição. Marcos estava escreven<strong>do</strong> especificamente para os gentios <strong>do</strong> mun<strong>do</strong> romano.<br />

4. Jesus e seus apóstolos, por exemplo, usaram princípios <strong>do</strong> relato da criação (Gn 1-3) para explicar a relação entre o<br />

homem e a mulher no casamento, no lar e na igreja (Mt 19:1-12; M c 10:1-12; 1 Co 11:1-16; 1 Tm 2:9-15).<br />

5. K eil, C. F. e D e lit zc h, F. Commentary on the Old Testament, v. 3, p. 409.<br />

6. Por que um homem pagaria o preço pela noiva (v. 29) e, mais tarde, tentaria livrar-se dela depois de casa<strong>do</strong>? Ao que<br />

parece, não havia demora<strong>do</strong> para desagradar-se dela e queria seu dinheiro de volta. Talvez a esposa tivesse descoberto

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