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Revista da FAEEBA Educação e Contemporaneidade - Uneb

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em como práticas que lhes caberá ensinar.”<br />

(p. 185)<br />

Chaluh 14 , ao refletir sobre os processos de<br />

leitura e de escrita ocorridos no espaço de formação,<br />

no artigo Leitura e escrita: possibili<strong>da</strong>des<br />

para a reflexão, procura compreender<br />

o significado <strong>da</strong> inclusão <strong>da</strong> literatura na disciplina<br />

Prática de Ensino nas Séries Iniciais, ao<br />

tempo em que instiga sobre o sentido de valorizar<br />

a leitura e descobrir pistas que permitam<br />

entender a prática de leitura que privilegia a literatura.<br />

Ela busca em Larrosa (2002) uma<br />

definição para a formação de um outro tipo de<br />

leitor que possa fazer <strong>da</strong> ‘leitura uma aventura’.<br />

Além disto, compreender que “o mais importante<br />

não é ter um método para ler, mas saber<br />

interiorizar-se por territórios inexplorados no<br />

qual possamos produzir sentidos novos e múltiplos.”<br />

(p. 199)<br />

A experiência <strong>da</strong> escrita ou reflexões sobre<br />

relatos de formação docentes narrados<br />

na liber<strong>da</strong>de <strong>da</strong> leitura, contribuição trazi<strong>da</strong><br />

por Santos 15 , propõe a “leitura do cotidiano escolar<br />

como possibili<strong>da</strong>des de organização de<br />

narrativas <strong>da</strong>s experiências docentes e de organização<br />

de conhecimentos lastreados na experiência.”<br />

(p. 214).<br />

Ferreira 16 , em Uma experiência de produção<br />

coletiva de textos, conclui a segun<strong>da</strong><br />

parte narrando três experiências que aconteceram<br />

em momentos diferentes nos encontros<br />

do GEPEC. Ao compreender a produção coletiva<br />

de textos, a partir “do pressuposto de que a<br />

ação de ler e socializar a própria produção reflexiva<br />

extravasa e amplia o texto e seu contexto<br />

inicial, abrindo-o para o infinito”, ela<br />

confirma que assim “as idéias já não são mais<br />

de um único sujeito, mas <strong>da</strong>queles que fazem<br />

do texto um exercício de polifonia.” (p. 241).<br />

Em superações, última parte desta obra,<br />

Fujikawa 17 destaca no seu artigo, A escrita<br />

como pretexto de reflexão <strong>da</strong> prática pe<strong>da</strong>gógica<br />

e como estratégia de intervenção na<br />

formação de professores, a socialização dos<br />

registros como estratégia de intervenção privilegia<strong>da</strong><br />

na formação, a possibili<strong>da</strong>de <strong>da</strong> revisão<br />

<strong>da</strong>s ações e dos posicionamentos assumidos nas<br />

diferentes experiências vivencia<strong>da</strong>s.<br />

264<br />

Rosa 18 , ao revelar sobre A escrita dos professores:<br />

instrumento de reflexão sobre a<br />

prática pe<strong>da</strong>gógica, anuncia que a escrita é<br />

um auxílio à memória e que escrever vai além<br />

do contar, necessitando de escolhas e decisão<br />

sobre o quê e como contar.<br />

Neves 19 evidencia, em seu artigo O Relatório<br />

de aprendizagem como estratégia de<br />

avaliação formativa e de desenvolvimento<br />

profissional docente, a relação existente entre<br />

a leitura, escrita e orali<strong>da</strong>de; o exercício de<br />

escrever sobre a prática sendo um elemento<br />

desafiador do professor.<br />

Foi escrevendo sobre O que revelam profissionais<br />

<strong>da</strong> educação quando refletem por<br />

escrito sobre sua trajetória profissional, que<br />

Moraes 20 acredita ser competência profissional<br />

essencial à atuação de um professor reflexivo<br />

a capaci<strong>da</strong>de de registrar o que pensa<br />

sobre o que faz.<br />

Vaz 21 e Veliago 22 afirmam, no artigo Ler<br />

para simplesmente ler. Ler para melhor escrever,<br />

que os educadores precisam “assumir<br />

o seu próprio lugar como participantes <strong>da</strong> cultura<br />

escrita”. (p. 319).<br />

Corroborando com estas idéias, Broner 23<br />

em A escrita de diários no processo de formação<br />

profissional revela os sentidos que elaborou<br />

no exercício <strong>da</strong> formação de professores<br />

e destaca a linguagem escrita como o caminho<br />

para um trabalho voltado para indivíduos e as<br />

14 Laura Noemi Chaluh: doutoran<strong>da</strong> pela Unicamp e integrante<br />

do GEPEC.<br />

15 Professora mestre e integrante do GEPEC.<br />

16 Cláudia Roberta Ferreira: professora, mestre, participante<br />

do grupo GEPEC.<br />

17 Mônica Matie Fujikawa: mestre em educação e formadora<br />

de educadores.<br />

18 Maria <strong>da</strong> Conceição de Carvalho Rosa: professora do<br />

Instituto de Aplicação de UERJ<br />

19 Josélia Gomes Neves: professora <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong>de Federal<br />

de Rondônia.<br />

20 Marilza Bode de Moraes: professora assistente do CAP-<br />

UERJ.<br />

21 Débora Vaz: pe<strong>da</strong>goga, coordenadora pe<strong>da</strong>gógica e formadora<br />

de professores.<br />

22 Rosangela. Pe<strong>da</strong>goga Veliago: coordenadora pe<strong>da</strong>gógica e<br />

formadora de professores.<br />

23 Ester M. Broner: Professora, pe<strong>da</strong>goga, formadora de<br />

professores na Universi<strong>da</strong>de Hebraica de Jerusalém.<br />

<strong>Revista</strong> <strong>da</strong> <strong>FAEEBA</strong> – <strong>Educação</strong> e Contemporanei<strong>da</strong>de, Salvador, v. 15, n. 25, p. 261-265, jan./jun., 2006

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