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Revista da FAEEBA Educação e Contemporaneidade - Uneb

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histórias de seus percursos na construção de<br />

sua identi<strong>da</strong>de em contextos de aprendizagem.<br />

Afirma que escrever é “um ato solidário do pensamento”.<br />

Soligo confessa numa carta aos leitores, a<br />

importância deste gênero textual na vi<strong>da</strong> e na<br />

formação pessoal e profissional e a transporta<br />

para o seu texto. Ressalta que a carta é um<br />

gênero que deve ser valorizado e que favorece<br />

a escrita e apresenta uma maneira de como se<br />

pode vê-la em face do texto acadêmico. Para<br />

ela, é motivo de sobra tomar a carta como um<br />

texto de relevância em nossa vi<strong>da</strong>, na formação<br />

pessoal e profissional.<br />

Esta resenha não seria mais instigante se<br />

não fosse descritiva. A beleza explícita nos textos,<br />

as emoções expressas e senti<strong>da</strong>s pelos seus<br />

autores, as revelações, as subversões e as superações,<br />

os reflexos conseqüentes marcados<br />

no leitor não estariam tão visíveis para convi-<br />

REFERÊNCIAS<br />

dá-lo se não fosse por este caminho, considerado<br />

o mais acertado por esta resenhista. O<br />

conjunto de textos aqui publicados encanta qualquer<br />

leitor mais avisado sobre a escrita e a leitura,<br />

patrocinou em mim muita inquietação,<br />

sobretudo os registros que deixam a escrita e a<br />

leitura na existência humana. Na condição de<br />

leitora, necessito revelar que não somente li,<br />

mas vivi o lido. Assim confirmo o que Larrosa<br />

(2002, p.17) evidencia: “A experiência <strong>da</strong> leitura<br />

não consiste somente em entender o significado<br />

do texto, mas em vivê-lo”.<br />

Sem dúvi<strong>da</strong>, a leitura deste livro favorecerá,<br />

substancialmente, os profissionais interessados<br />

na leitura e na escrita, professores formadores<br />

em diferentes níveis de ensino e no leque abrangente<br />

de habilitações, desde que considerem que<br />

ler e escrever são práticas sociais e culturais<br />

que devem ser conquista<strong>da</strong>s para se ter acesso<br />

ao conhecimento.<br />

BRITO, L.P.L. Socie<strong>da</strong>de de cultura escrita, alfabetismo e participação. In: RIBEIRO, V.M. (Org.). Letramento<br />

no Brasil. São Paulo: Global Editora/Instituto Paulo Montenegro/Ação Educativa, 2003. p.50-51<br />

FREIRE, Paulo. Professora sim, tia não. São Paulo: Olho d’Água, 1995.<br />

LARROSA, J. Nietzsche e a <strong>Educação</strong>. Belo Horizonte: Autêntica, 2002.<br />

LUCINDA, Elisa. A escrita: memória dos homens. Rio de Janeiro: Objetiva, 2002.<br />

LINSPECTOR, Clarice. A descoberta do mundo. Rio de janeiro: Rocco, 1984.<br />

PRADO, J.; CONDINI, P. (org.). A formação do leitor: pontos de vista. Rio de Janeiro: Argus, 1999.<br />

SOARES, M. Metamemórias-memórias: travessia de uma educadora. São Paulo: Cortez. 1991.<br />

Recebido em 06.02.06<br />

Aprovado em 08.05.06<br />

<strong>Revista</strong> <strong>da</strong> <strong>FAEEBA</strong> – <strong>Educação</strong> e Contemporanei<strong>da</strong>de, Salvador, v. 15, n. 25, p. 261-265, jan./jun., 2006 265

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