08.05.2013 Views

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP ... - Stoa

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP ... - Stoa

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP ... - Stoa

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

língua seu lábio superior após um comando do médico é<br />

capaz <strong>de</strong> realizar o mesmo movimento em situações espontâneas.<br />

Conseqüentemente, o melhor método terapêutico é<br />

aquele no qual o médico principia por <strong>de</strong>scobrir quais são<br />

os movimentos residuais dos lábios, da língua e da laringe.<br />

Estes são utilizados para trei<strong>na</strong>r o paciente a produzir<br />

sons. Por exemplo, para fazer com que o paciente produza<br />

conscientemente o som da letra P, o terapeuta dá a ele um<br />

fósforo aceso, que ele instintivamente assopra quando a<br />

chama começa a atingir seus <strong>de</strong>dos. Este processo é repetido<br />

muitas vezes, em várias circunstâncias. No <strong>de</strong>curso<br />

<strong>de</strong>sta prática, a atenção do paciente é gradualmente concentrada<br />

nos elementos que compõem o movimento. O terapeuta<br />

mostra ao paciente como pronunciar o som correspon<strong>de</strong>nte<br />

ao movimento em questão, e como coor<strong>de</strong><strong>na</strong>r<br />

isto com a emissão <strong>de</strong> ar. Para conscientizar o paciente<br />

dos componentes dos movimentos, o terapeuta rapidamente<br />

aperta e solta os lábios do paciente, ao mesmo tempo<br />

que aplica uma pressão a seu peito para produzir a emissão<br />

<strong>de</strong> ar <strong>de</strong>sejada.<br />

Outros sons são compostos <strong>de</strong> maneira semelhante.<br />

Os sons das letras B e M são produzidos por um conjunto<br />

coor<strong>de</strong><strong>na</strong>do <strong>de</strong> atos corporais que é muito semelhante ao<br />

que produz o som da letra P, a não ser pelo fato <strong>de</strong> que a<br />

emissão <strong>de</strong> ar que os produz <strong>de</strong>penda <strong>de</strong> uma posição ligeiramente<br />

diferente do palato mole, e <strong>de</strong> uma peque<strong>na</strong> diferença<br />

também no grau <strong>de</strong> pressão dos lábios. Os sons<br />

das letras V e F são formados por um outro conjunto <strong>de</strong><br />

movimentos coor<strong>de</strong><strong>na</strong>dos, que têm em comum o ato <strong>de</strong><br />

mor<strong>de</strong>r o lábio inferior. Para pronunciar o som da letra U,<br />

o paciente forma uma peque<strong>na</strong> abertura esférica com os<br />

lábios, colocando um pequeno tubo <strong>na</strong> boca. Para produzir<br />

o som da letra A, sua boca se abre um pouco mais. Baseando-se<br />

nesta análise das necessida<strong>de</strong>s articulatórias <strong>de</strong><br />

cada som, o programa <strong>de</strong> reaprendizagem da fala começa<br />

utilizando algum movimento real dos lábios, da língua e da<br />

laringe. O paciente é então conscientizado <strong>de</strong>ste movimento<br />

e, através <strong>de</strong> muitos esquemas <strong>de</strong> auxílio exteriores, é<br />

ensi<strong>na</strong>do a reproduzi-los conscientemente.<br />

Entre os esquemas exteriores <strong>de</strong> auxílio que utilizamos<br />

estão diagramas, espelhos e mesmo a própria letra<br />

impressa. Po<strong>de</strong>-se ensi<strong>na</strong>r um paciente a articular um som<br />

fazendo-o perceber a estrutura do som a partir <strong>de</strong> um diagrama<br />

que representa as .posições relativas dos elementos<br />

150

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!