Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP ... - Stoa
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freqüentado alguns cursos <strong>na</strong> escola e participado <strong>de</strong> programas<br />
<strong>de</strong> trei<strong>na</strong>mento por algum tempo, eram incli<strong>na</strong>dos<br />
a misturar modos <strong>de</strong> generalização práticos e teóricos. O<br />
grupo <strong>de</strong> sujeitos um pouco mais instruídos empregava a<br />
classificação categórica como método <strong>de</strong> agrupamento <strong>de</strong><br />
objetos, embora tivesse freqüentado ape<strong>na</strong>s um ou dois<br />
anos <strong>de</strong> escola. Por exemplo, quando perguntamos a eles<br />
quais os três objetos entre os seguintes - um copo, uma<br />
panela, os óculos e a garrafa -, que se agrupam, imediatamente<br />
respondiam: "O copo, os óculos e a garrafa se agrupam.<br />
São feitos <strong>de</strong> vidro, e a panela é <strong>de</strong> metal". Da mesma<br />
maneira, quando <strong>de</strong>frontados com a série camelo, ovelha,<br />
cavalo e carroça, respondiam: "A carroça está fora. Todos<br />
os outros são animais". Po<strong>de</strong>ria dar mais exemplos, mas<br />
serão sempre os mesmos; o indivíduo escolhia um único<br />
atributo, a partir do qual fazia sua generalização ("vidro",<br />
por exemplo), e utilizava um nome categórico que incluísse<br />
os diferentes objetos (como "animais").<br />
Uma maneira um pouco diferente <strong>de</strong> caracterizar estes<br />
resultados é dizendo que a função primária da linguagem<br />
muda conforme aumenta a experiência educacio<strong>na</strong>l.<br />
Quando os indivíduos empregam uma situação concreta<br />
como meio <strong>de</strong> agrupar objetos, parecem estar usando a<br />
linguagem para ajudá-los a lembrar e reunir os componentes<br />
da situação prática, e não para auxiliá-los <strong>na</strong> formação<br />
<strong>de</strong> abstrações ou generalizações sobre relações categóricas.<br />
Isto levantou uma questão: teriam os termos abstratos<br />
<strong>de</strong> sua linguagem, como "ferramenta", "vaso" ou "animal",<br />
um significado mais concreto para eles que para os<br />
sujeitos instruídos? A resposta foi sim.<br />
Por exemplo, apresentamos a nossos três sujeitos (1-<br />
2-3) <strong>de</strong>senhos <strong>de</strong> um machado, um serrote e um martelo e<br />
perguntamos: "Vocês diriam que estas coisas são ferramentas?"<br />
Os três respon<strong>de</strong>ram que sim.<br />
"E uma tora <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira?"<br />
1: "Também se agrupa a estes. Fazemos todo tipo <strong>de</strong><br />
coisa com as toras - maçanetas, portas e os cabos<br />
das ferramentas".<br />
2: "Dizemos que o tronco é uma ferramenta porque<br />
trabalha com as ferramentas para fazer as coisas. As<br />
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