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Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP ... - Stoa

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o que é mais importante, produzia esta ativação não só em<br />

resposta ao choque, como também em resposta às próximas<br />

palavras da série.<br />

Quando dávamos fim ao experimento sem introduzir<br />

outros choques, <strong>de</strong>scobrimos que a apresentação gradual<br />

<strong>de</strong> palavras faladas novamente <strong>de</strong>ixaria <strong>de</strong> evocar um nível<br />

significativo <strong>de</strong> ativação. Mas, pela introdução seletiva <strong>de</strong><br />

choques, ligados a certas palavras imbuíamos essas palavras<br />

<strong>de</strong> um significado especial, que nos capacitava a estudar<br />

a ativação seletiva controlada pelo significado das palavras.<br />

Por exemplo, se incluíssemos em nossa série <strong>de</strong> palavras<br />

comuns a palavra "lar", próxima em significado à<br />

"casa", <strong>de</strong>scobrimos que sujeitos com uma certa experiência<br />

não prestavam atenção especial a qualquer das palavras<br />

da série, exceto estas duas; as duas palavras evocavam<br />

níveis altos <strong>de</strong> ativação. Conseguimos <strong>de</strong>monstrar que<br />

o significado das palavras era a base da seleção, incluindo<br />

<strong>na</strong> série palavras que <strong>de</strong> outro modo remetiam à "casa".<br />

Por exemplo, podíamos incluir a palavra "rasa" para verificar<br />

se a similarida<strong>de</strong> acústica controlava a ativação. Em<br />

adultos normais, não o fazia.<br />

Com este mo<strong>de</strong>lo experimental, pu<strong>de</strong>mos realizar<br />

uma investigação neurofisiológica mais profunda sobre<br />

como os lobos frontais afetam a ativida<strong>de</strong> do cérebro como<br />

um todo. Éramos capazes <strong>de</strong> rastrear o efeito não-específico<br />

<strong>de</strong> todos os tipos <strong>de</strong> estímulo, e podíamos conferir a <strong>de</strong>termi<strong>na</strong>dos<br />

estímulos um significado especial, para distinguir<br />

entre a ativação específica e a não-específica. Nem<br />

sempre o uso das técnicas <strong>de</strong> reflexo condicio<strong>na</strong>do era necessário,<br />

como as que utilizamos nos anos 50; uma gran<strong>de</strong><br />

varieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> métodos, entre os quais instruções simples,<br />

tem sido freqüentemente <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> utilida<strong>de</strong>.<br />

Os resultados do trabalho realizado por Homskaya e<br />

seus colegas foram muito importantes para nosso entendimento<br />

das funções dos lobos frontais. No trabalho com sujeitos<br />

normais ou com pacientes que haviam sofrido lesão<br />

das partes posteriores do cérebro, como o lobo parietal,<br />

sempre encontraram os padrões <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong> específica e<br />

não-específica. Trabalhando com uma técnica que se baseava<br />

em instruções prelimi<strong>na</strong>res, como "preste atenção à<br />

palavra 'casa' ou "escute as palavras que vou dizer", Homskaya<br />

constatou que as instruções que provocavam uma<br />

ativação seletiva também produziam um alto grau <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong><br />

geral, além das mudanças evocadas pelo estímulo-<br />

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