Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP ... - Stoa
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Para <strong>de</strong>termi<strong>na</strong>r se o julgamento dos indivíduos estava<br />
sendo feito com base <strong>na</strong>s premissas maior e menor do<br />
silogismo, ou se tiravam conclusões <strong>de</strong> sua própria experiência<br />
prática, criamos dois tipos <strong>de</strong> silogismo. Primeiro,<br />
incluímos silogismos cujo conteúdo era extraído das experiência<br />
prática imediata das pessoas. A seguir, criamos silogismos<br />
cujo conteúdo era divorciado <strong>de</strong>ssa experiência,<br />
<strong>de</strong> modo que as conclusões só pu<strong>de</strong>ssem ser tiradas com<br />
base numa <strong>de</strong>dução lógica.<br />
Estávamos receosos <strong>de</strong> que os sujeitos não percebessem<br />
as premissas maior e menor como duas partes <strong>de</strong> um<br />
mesmo problema, po<strong>de</strong>riam esquecer ou distorcer algum<br />
<strong>de</strong>sses elementos, <strong>de</strong> maneira que sua conclusão não mais<br />
se basearia <strong>na</strong> evidência que apresentássemos. Para nos<br />
precaver <strong>de</strong>ssa possibilida<strong>de</strong>, <strong>de</strong>senvolvemos um procedimento<br />
no qual apresentávamos primeiro as premissas<br />
maior e menor, e <strong>de</strong>pois pedíamos aos sujeitos que repetissem<br />
todo o silogismo. Prestávamos particular atenção a<br />
distorções das premissas e quaisquer perguntas dos sujeitos.<br />
As distorções constituiriam-se em importante evidência<br />
<strong>de</strong> até que ponto os silogismos eram percebidos como<br />
um sistema unificado. Depois que um sujeito conseguia<br />
repetir corretamente um silogismo, prosseguimos para<br />
averiguar se era capaz <strong>de</strong> efetuar a <strong>de</strong>dução apropriada.<br />
Uma das primeiras coisas que percebemos foi que os<br />
sujeitos a<strong>na</strong>lfabetos freqüentemente <strong>de</strong>ixavam <strong>de</strong> perceber as<br />
relações lógicas entre as partes do silogismo. Para eles, cada<br />
uma das três frases constituía um juízo isolado. Isto tornouse<br />
aparente quando os sujeitos tentavam repetir as diferentes<br />
sentenças do problema, porque as relembravam como se<br />
fossem não relacio<strong>na</strong>das e separadas, freqüentemente simplificando-as<br />
e mudando sua forma. Em muitos casos, as<br />
sentenças perdiam virtualmente todo caráter silogístico.<br />
Isto po<strong>de</strong> ser <strong>de</strong>monstrado com o exemplo <strong>de</strong> sujeitos<br />
a quem apresentamos o silogismo:<br />
"Metais preciosos não enferrujam.<br />
Q ouro é um metal precioso.<br />
Ele enferruja ou não?"<br />
As lembranças dos três sujeitos (1-2-3) foram as seguintes:<br />
1: "Os metais preciosos enferrujam ou não?"<br />
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