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Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP ... - Stoa

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dia constantemente monitorar seu progresso. Mesmo as<br />

menores discrepâncias <strong>de</strong> forma ou tamanho tor<strong>na</strong>vam-se<br />

evi<strong>de</strong>ntes quando a criança comparava a estrutura que havia<br />

construído ao mo<strong>de</strong>lo. Esta exigência mantinha a<br />

criança <strong>de</strong>ntro da estrutura do pensamento construtivo, e<br />

impedia uma brinca<strong>de</strong>ira livre.<br />

Sentimos que a brinca<strong>de</strong>ira <strong>de</strong>ste tipo <strong>de</strong>senvolveria<br />

formas complexas <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong> perceptiva <strong>na</strong> criança. Sua<br />

percepção direta e não-a<strong>na</strong>lítica do mo<strong>de</strong>lo não seria suficiente;<br />

teria que organizar sua percepção do mo<strong>de</strong>lo para<br />

perceber elementos e relações críticas. Tinha livre escolha<br />

para or<strong>de</strong><strong>na</strong>r algumas partes da tarefa, mas também tinha<br />

que trabalhar sob restrições <strong>de</strong>finidas.<br />

Testamos estas idéias sobre a brinca<strong>de</strong>ira construtiva<br />

em cinco pares <strong>de</strong> gêmeos idênticos que freqüentavam a<br />

escola do Instituto Médico-Genético. Principiamos por conduzir<br />

alguns testes psicológicos para <strong>de</strong>termi<strong>na</strong>r se o <strong>de</strong>senvolvimento<br />

da percepção e da cognição dos gêmeos encontrava-se<br />

<strong>de</strong>ntro dos limites normais esperados para<br />

suas ida<strong>de</strong>s. Também, observamos seu pensamento construtivo<br />

visual. Depois <strong>de</strong>sses exames, <strong>de</strong>mos aos dois grupos<br />

tarefas-controle. Em uma das tarefas-controle, pedimos<br />

à criança que construísse a partir <strong>de</strong> diagramas que<br />

mostrassem os elementos individuais <strong>de</strong> que se compunha<br />

a estrutura; em outra tarefa-mo<strong>de</strong>lo, pedíamos que construísse<br />

a partir <strong>de</strong> um diagrama que só exibisse o contorno<br />

geral; e <strong>na</strong> última tarefa, pedíamos que brincasse livremente<br />

com os blocos. Estas tarefas-controle nos proporcio<strong>na</strong>ram<br />

uma base contra a qual pu<strong>de</strong>mos posteriormente<br />

medir as mudanças psicológicas que advieram <strong>de</strong> nosso<br />

programa <strong>de</strong> trei<strong>na</strong>mento.<br />

Demos a um dos gêmeos <strong>de</strong> cada par um regime <strong>de</strong><br />

trei<strong>na</strong>mento baseado no mo<strong>de</strong>lo em que todos os elementos<br />

eram claramente representados. Este grupo foi <strong>de</strong>sig<strong>na</strong>do<br />

como o "grupo <strong>de</strong> construção a partir dos elementos".<br />

Ao segundo grupo <strong>de</strong> gêmeos, <strong>de</strong>mos um regime <strong>de</strong> trei<strong>na</strong>mento<br />

no qual utilizávamos o mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> contorno, no qual<br />

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