Imprimindo - Legislação do Servidor - Sefaz Net
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§ 6º Para os efeitos deste artigo será computa<strong>do</strong> o tempo de:<br />
a) exercício de cargo em comissão, direção, chefia e assessoramento superior e intermediário na administração direta, nas autarquias<br />
e nas fundações;<br />
b) exercício de funções de confiança formalmente instituídas nas empresas públicas e nas sociedades de economia mista.<br />
§ 7º A incorporação da vantagem pessoal, nas hipóteses <strong>do</strong> parágrafo anterior, será calculada e fixada com base no valor <strong>do</strong> símbolo<br />
correspondente ao cargo de provimento temporário da administração direta, da autarquia ou da fundação, onde seja o servi<strong>do</strong>r lota<strong>do</strong>, que mais<br />
se aproxime <strong>do</strong> percebi<strong>do</strong> pelo mesmo, não poden<strong>do</strong> exceder o valor <strong>do</strong> símbolo correspondente ao cargo de maior hierarquia.<br />
§ 8º A concessão de estabilidade econômica, com utilização de tempo de serviço presta<strong>do</strong> na forma da alínea "b" deste artigo, só<br />
poderá ocorrer fin<strong>do</strong> o prazo <strong>do</strong> estágio probatório.<br />
CAPÍTULO III -<br />
DAS FÉRIAS<br />
Art. 93. O servi<strong>do</strong>r gozará, obrigatoriamente, férias anuais, que podem ser acumuladas, no caso de necessidade <strong>do</strong> serviço, até o<br />
máximo de 02 (<strong>do</strong>is) perío<strong>do</strong>s, ressalvadas as hipóteses em que haja legislação específica.<br />
§ 1º O servi<strong>do</strong>r terá direito a férias após cada perío<strong>do</strong> de 12 (<strong>do</strong>ze) meses de efetivo exercício, na seguinte proporção:<br />
I - 30 (trinta) dias corri<strong>do</strong>s, quan<strong>do</strong> não houver ti<strong>do</strong> mais de 05 (cinco) faltas;<br />
II - 24 (vinte e quatro) dias corri<strong>do</strong>s, quan<strong>do</strong> houver ti<strong>do</strong> de 06 (seis) a 14 (quatorze) faltas;<br />
III - 18 (dezoito) dias corri<strong>do</strong>s, quan<strong>do</strong> houver ti<strong>do</strong> de 15 (quinze) a 23 (vinte e três) faltas;<br />
IV - 12 (<strong>do</strong>ze) dias corri<strong>do</strong>s, quan<strong>do</strong> houver ti<strong>do</strong> de 24 (vinte e quatro) a 32 (trinta e duas) faltas.<br />
§ 2º As férias serão gozadas de acor<strong>do</strong> com a escala organizada pela unidade administrativa competente.<br />
§ 3º As férias poderão ser parceladas em até 03 (três) etapas, desde que sejam assim requeridas pelo servi<strong>do</strong>r, e sempre no interesse<br />
da administração pública, hipótese em que o pagamento <strong>do</strong>s acréscimos pecuniários será efetua<strong>do</strong> quan<strong>do</strong> <strong>do</strong> afastamento <strong>do</strong> servi<strong>do</strong>r para o<br />
gozo <strong>do</strong> primeiro perío<strong>do</strong>.<br />
Nota 1: O § 3º foi acrescenta<strong>do</strong> ao art. 93 pela Lei nº 9.003, de 30/01/04, DOE de 31/01/04 e 01/02/04, efeitos a partir de 31/01/03.<br />
Art. 94. Independentemente de solicitação, será pago ao servi<strong>do</strong>r, por ocasião das férias, um acréscimo de 1/3 (um terço) da<br />
remuneração correspondente ao perío<strong>do</strong> de gozo.<br />
Art. 95. É faculta<strong>do</strong> ao servi<strong>do</strong>r converter 1/3 (um terço) <strong>do</strong> perío<strong>do</strong> de férias a que tiver direito em abono pecuniário, desde que a<br />
requeira com antecedência mínima de 60 (sessenta) dias, a critério da administração.<br />
Nota 2: A redação atual <strong>do</strong> caput <strong>do</strong> art. 95 foi dada pela Lei nº 6.932, de 19/01/96, DOE de 20/01/96, efeitos a partir de 20/01/96.<br />
Nota 1: Redação original, efeitos até 19/01/96.<br />
"Art. 95. É faculta<strong>do</strong> ao servi<strong>do</strong>r converter 1/3 (um terço) <strong>do</strong> perío<strong>do</strong> de férias, a que tiver direito, em abono pecuniário, desde que o requeira no perío<strong>do</strong> de<br />
programação de férias."<br />
Parágrafo único. No cálculo <strong>do</strong> abono pecuniário será considera<strong>do</strong> o valor <strong>do</strong> acréscimo de férias previsto no artigo 94.<br />
Art. 96. O pagamento <strong>do</strong> acréscimo previsto no artigo 94 e, quan<strong>do</strong> for o caso, <strong>do</strong> abono previsto no artigo anterior, serão efetua<strong>do</strong>s<br />
no mês anterior ao início das férias.<br />
Art. 97. As férias somente poderão ser interrompidas por motivo de calamidade pública, comoção interna, convocação para júri,<br />
serviço militar ou eleitoral e, ainda, por motivo de superior interesse público, mediante ato fundamenta<strong>do</strong>.<br />
CAPÍTULO IV -<br />
DAS LICENÇAS<br />
SEÇÃO I -<br />
DISPOSIÇÕES GERAIS<br />
Art. 98. Conceder-se-á licença ao servi<strong>do</strong>r, além das previstas nos incisos IV, V e VI <strong>do</strong> artigo 120:<br />
I - por motivo de <strong>do</strong>ença em pessoa da família;<br />
II - por motivo de afastamento <strong>do</strong> cônjuge ou companheiro;<br />
III - para prestar o serviço militar obrigatório;<br />
IV - para concorrer a mandato eletivo e exercê-lo;<br />
V - prêmio por assiduidade;<br />
VI - para tratar de interesse particular;<br />
VII - para o servi<strong>do</strong>r-atleta participar de competição oficial.<br />
e IV.<br />
§ 1º O servi<strong>do</strong>r não poderá permanecer em licença por perío<strong>do</strong> superior a 24 (vinte e quatro) meses, salvo nos casos <strong>do</strong>s inciso II, III<br />
§ 2º Ao ocupante de cargo de provimento temporário, não titular de cargo de provimento permanente, somente serão concedidas as<br />
licenças previstas nos incisos IV, V e VI <strong>do</strong> artigo 120.<br />
Art. 99. A licença concedida dentro de 60 (sessenta) dias <strong>do</strong> término de outra da mesma espécie será considerada como prorrogação.<br />
SEÇÃO II -<br />
DA LICENÇA POR MOTIVO DE DOENÇA EM PESSOA DA FAMÍLIA