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Prospecto Definitivo de Distribuição Pública Primária de ... - Citibank

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custos operacionais. Acreditamos que o crescimento anual do setor brasileiro <strong>de</strong> aviação civil, esperado<br />

para 2009 entre 2% e 4%, somente ocorrerá durante o segundo semestre <strong>de</strong> 2009. Mais recentemente,<br />

ao final do terceiro trimestre <strong>de</strong> 2009, observamos um crescimento na Capacida<strong>de</strong> e menor Yield, os<br />

quais esperamos permanecer abaixo dos níveis <strong>de</strong> 2008. No mesmo período, enfrentamos concorrência<br />

em relação aos preços das tarifas <strong>de</strong> voos domésticos, <strong>de</strong> tendência sazonal. Embora tenhamos<br />

enfrentado tal concorrência no passado, não po<strong>de</strong>mos assegurar a extensão e a severida<strong>de</strong> <strong>de</strong>sta<br />

concorrência recente e, portanto, seu impacto nos resultados <strong>de</strong> nossas operações.<br />

CENÁRIO ECONÔMICO BRASILEIRO<br />

Como empresa que tem substancialmente todas as suas operações atualmente no Brasil, somos afetados<br />

pela conjuntura econômica do país. Embora nosso crescimento, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 2001, tenha sido principalmente<br />

impulsionado pela nossa expansão para novos mercados e ao aumento da frequência <strong>de</strong> voos, também<br />

fomos afetados pelas condições macroeconômicas do Brasil. Nosso crescimento ultrapassou o<br />

crescimento <strong>de</strong> nossos principais concorrentes em razão da forte <strong>de</strong>manda por nosso serviço <strong>de</strong> baixa<br />

tarifa. Em 2008, nossa receita com passageiro por quilômetro cresceu 11,6%. Acreditamos que a taxa <strong>de</strong><br />

crescimento do PIB é cada vez mais importante na <strong>de</strong>terminação <strong>de</strong> nossa capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> crescimento<br />

futuro e nossos resultados operacionais.<br />

Nossos resultados operacionais são afetados pelas variações cambiais. A gran<strong>de</strong> maioria <strong>de</strong> nossas<br />

receitas é expressa em Reais (sendo uma pequena parcela <strong>de</strong> nossas receitas <strong>de</strong> voos internacionais<br />

<strong>de</strong>nominadas em outras moedas); porém, parte significativa <strong>de</strong> nossas <strong>de</strong>spesas operacionais é <strong>de</strong>vida<br />

em Dólares ou atrelada ao Dólar, tais como os pagamentos <strong>de</strong>vidos nos termos <strong>de</strong> nossos contratos <strong>de</strong><br />

arrendamento operacional <strong>de</strong> aeronaves, reserva e <strong>de</strong>pósitos relacionados à manutenção e aos custos<br />

com combustível. Com base em análises estatísticas <strong>de</strong> nossos sete primeiros anos <strong>de</strong> operação,<br />

acreditamos que nossas receitas apresentam alta correlação com a taxa <strong>de</strong> câmbio Real/Dólar e com os<br />

preços <strong>de</strong> combustível, visto que as flutuações do Real e aumentos dos preços <strong>de</strong> combustível são<br />

geralmente incorporados às estruturas tarifárias das companhias aéreas brasileiras. Em 2008, 56,4% <strong>de</strong><br />

nossas <strong>de</strong>spesas operacionais (incluindo combustível) são expressas em Dólares ou atreladas a essa<br />

moeda, variando, <strong>de</strong>ssa forma, com a taxa <strong>de</strong> câmbio Real/Dólar. Acreditamos que nossos programas <strong>de</strong><br />

hedge e variação cambial dos preços <strong>de</strong> combustível nos protegem <strong>de</strong> oscilações <strong>de</strong> curto prazo na taxa<br />

<strong>de</strong> câmbio Real/Dólar e nos preços <strong>de</strong> combustíveis <strong>de</strong> aeronaves. De maneira geral, acreditamos que a<br />

combinação <strong>de</strong> nosso fluxo <strong>de</strong> receitas, dada sua correlação com as variações na taxa <strong>de</strong> câmbio<br />

Real/Dólar, combinado com a proteção <strong>de</strong> hedge cambial <strong>de</strong> curto prazo sobre nossas <strong>de</strong>spesas atreladas<br />

à variação do Dólar, mitigará o impacto negativo <strong>de</strong> oscilações abruptas na taxa <strong>de</strong> câmbio Real/Dólar<br />

sobre nossas <strong>de</strong>spesas operacionais.<br />

A inflação também teve, e po<strong>de</strong>rá continuar a ter, efeito sobre nossa situação financeira e resultados<br />

operacionais. Em 2008, 73,3% <strong>de</strong> nossas <strong>de</strong>spesas operacionais (excluindo combustível) foram<br />

<strong>de</strong>nominadas em Reais. Os fornecedores e prestadores <strong>de</strong> serviços relacionados a estas <strong>de</strong>spesas<br />

geralmente tentam aumentar seus preços para refletir a inflação brasileira.<br />

Na segunda meta<strong>de</strong> <strong>de</strong> 2008, a economia brasileira começou a refletir os efeitos da crise econômica e<br />

dos mercados financeiros mundiais com um menor crescimento do PIB, <strong>de</strong>svalorização do Real, o<br />

aumento das taxas <strong>de</strong> <strong>de</strong>semprego, a diminuição <strong>de</strong> liqui<strong>de</strong>z e a queda nos gastos dos consumidores.<br />

Isso levou a um <strong>de</strong>saquecimento do setor aeroviário que, segundo acreditamos, <strong>de</strong>verá se manter no<br />

curto prazo.<br />

A tabela a seguir apresenta dados relativos ao crescimento real do PIB, à inflação, às taxas <strong>de</strong> juros, à<br />

taxa <strong>de</strong> câmbio do Dólar e aos preços do petróleo para os períodos indicados:<br />

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