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Prospecto Definitivo de Distribuição Pública Primária de ... - Citibank

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• taxas <strong>de</strong> juros;<br />

• variações cambiais;<br />

• inflação;<br />

• liqui<strong>de</strong>z do mercado doméstico <strong>de</strong> crédito e <strong>de</strong> capitais;<br />

• políticas fiscais;<br />

• taxas <strong>de</strong> câmbio e controles sobre o câmbio e restrições sobre remessas ao exterior, como<br />

aquelas que foram brevemente impostas em 1989 e no início <strong>de</strong> 1990; e<br />

• outros acontecimentos políticos, sociais e econômicos no Brasil ou que afetem o Brasil.<br />

A instabilida<strong>de</strong> na taxa <strong>de</strong> câmbio po<strong>de</strong> afetar <strong>de</strong> maneira adversa nossa situação financeira<br />

e resultados operacionais e o preço <strong>de</strong> mercado das ADSs e <strong>de</strong> nossas ações preferenciais.<br />

Durante as últimas décadas, a moeda brasileira teve frequentes e substanciais variações em relação ao<br />

Dólar e a outras moedas estrangeiras. Entre 2000 e 2002, o Real <strong>de</strong>svalorizou-se consi<strong>de</strong>ravelmente em<br />

face do Dólar, chegando a uma taxa <strong>de</strong> R$3,53 por US$1,00 no final <strong>de</strong> 2002. Entre 2003 e meados <strong>de</strong><br />

2008 o Real valorizou-se significativamente em relação ao Dólar, impulsionado pela estabilização do<br />

ambiente macroeconômico e por um forte aumento dos investimentos estrangeiros no Brasil, com a taxa<br />

<strong>de</strong> câmbio atingindo R$1,56 por US$1,00 em agosto <strong>de</strong> 2008. No contexto da crise que atinge os<br />

mercados financeiros globais <strong>de</strong>s<strong>de</strong> meados <strong>de</strong> 2008, o Real <strong>de</strong>svalorizou-se 31,9% em relação ao Dólar<br />

ao longo <strong>de</strong> 2008, alcançando a taxa <strong>de</strong> R$2,34 por US$1,00 no final <strong>de</strong> 2008. Em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2009 a<br />

taxa <strong>de</strong> câmbio era R$1,95 por US$1,00.<br />

A <strong>de</strong>svalorização do Real em relação ao Dólar po<strong>de</strong>ria criar pressões inflacionárias no Brasil e causar o<br />

aumento das taxas <strong>de</strong> juros, o que por sua vez po<strong>de</strong>ria afetar negativamente o crescimento da economia<br />

brasileira <strong>de</strong> modo geral e prejudicar tanto nossa situação financeira como nossos resultados<br />

operacionais, além <strong>de</strong> restringir o acesso aos mercados financeiros internacionais e <strong>de</strong>terminar<br />

intervenções governamentais, inclusive por meio <strong>de</strong> políticas recessivas. Além disso, a <strong>de</strong>svalorização do<br />

Real em relação ao Dólar po<strong>de</strong>ria, como no contexto da atual <strong>de</strong>saceleração da ativida<strong>de</strong> econômica,<br />

levar à redução do consumo, a pressões <strong>de</strong>flacionárias e a um menor crescimento da economia <strong>de</strong> modo<br />

geral. Por outro lado, a valorização do Real em relação ao Dólar e a outras moedas estrangeiras po<strong>de</strong>ria<br />

resultar na piora da balança comercial brasileira, bem como refrear o crescimento baseado nas<br />

exportações. Depen<strong>de</strong>ndo das circunstâncias, a <strong>de</strong>svalorização ou a valorização do Real po<strong>de</strong>riam ter um<br />

efeito substancial e negativo no crescimento da economia brasileira, bem como em nossos negócios,<br />

situação financeira e resultados operacionais.<br />

Substancialmente, a totalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> nossa receita <strong>de</strong> transporte <strong>de</strong> passageiros <strong>de</strong> carga e investimentos<br />

temporários é <strong>de</strong>nominada em Reais, e uma parte significativa <strong>de</strong> nossas <strong>de</strong>spesas operacionais, tais<br />

como combustível, serviços <strong>de</strong> manutenção <strong>de</strong> aeronaves e turbinas, pagamentos <strong>de</strong> arrendamento<br />

mercantil <strong>de</strong> aeronaves, e seguros <strong>de</strong> aeronaves, é <strong>de</strong>nominada em Dólares ou atrelada a essa moeda.<br />

Mantemos <strong>de</strong>pósitos <strong>de</strong>nominados em Dólar ese <strong>de</strong>pósitos <strong>de</strong> reserva <strong>de</strong> manutenção, nos termos <strong>de</strong><br />

alguns <strong>de</strong> nossos contratos <strong>de</strong> arrendamento operacional <strong>de</strong> aeronave. No período fiscal encerrado em 30<br />

<strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2009, 53,0% <strong>de</strong> nossas <strong>de</strong>spesas operacionais eram <strong>de</strong>nominadas em Dólares ou atreladas a<br />

essa moeda. A<strong>de</strong>mais, o preço <strong>de</strong> compra das 99 aeronaves Boeing 737 Next Generation, para as quais<br />

temos no momento pedidos firmes <strong>de</strong> compra a partir <strong>de</strong> 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2008, e das 36 aeronaves<br />

Boeing 737 Next Generation, para as quais temos no momento opções <strong>de</strong> compra, são <strong>de</strong>nominados em<br />

Dólares. Ao final <strong>de</strong> 2008, 93,6% <strong>de</strong> nosso endividamento eram <strong>de</strong>nominados em Dólares.<br />

Não po<strong>de</strong>mos garantir que conseguiremos dar continuida<strong>de</strong> às nossas ações históricas <strong>de</strong> ajuste <strong>de</strong><br />

tarifas em resposta à <strong>de</strong>svalorização do Real e aumentos do preço dos combustíveis (que são cobrados<br />

em Dólares), e para mitigar o efeito <strong>de</strong> <strong>de</strong>svalorizações do Real, e firmássemos contratos <strong>de</strong> hedge com a<br />

finalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> nos proteger contra os efeitos <strong>de</strong>sses acontecimentos. Na medida em que não seja possível<br />

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