Prospecto Definitivo de Distribuição Pública Primária de ... - Citibank

GOL LINHAS AÉREAS INTELIGENTES S.A.
NOTAS EXPLICATIVAS
REFERENTE AO TRIMESTRE FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2009 E 2008
(Em milhares de reais)
20. Riscos inerentes às operações da Companhia e análise de sensibilidade dos
instrumentos financeiros derivativos -- Continuação
c) Risco de crédito
O risco de crédito é o risco que a contraparte venha a não cumprir suas obrigações gerando
uma perda financeira para a Companhia.
A Companhia está exposta a riscos de crédito decorrentes de suas atividades operacionais,
principalmente, contas a receber, caixa e equivalentes de caixa, incluindo os depósitos em
bancos, ativos financeiros classificados como disponíveis para venda, e instrumentos
financeiros derivativos. O risco de crédito do contas a receber é minimizado por ser
substancialmente representado por contas a receber das maiores operadoras de cartões de
crédito. Além disso, a Companhia avalia os riscos das contrapartes e diversifica sua
exposição.
Assim, a Administração da Companhia acredita que o risco de não receber as quantias
devidas por suas contrapartes nas operações de derivativos não é significativo.
d) Risco de taxa de juros
Os resultados da Companhia são afetados por flutuações nas taxas de juros internacionais
devido ao impacto de tais alterações nas despesas de arrendamento mercantil operacional.
Em 30 de junho de 2009, a Companhia mantém instrumentos financeiros derivativos swaplock
(termo de swap) de juros para proteger-se das oscilações de taxas de juros dos
contratos de arrendamento de aeronaves. As variações do valor justo de mercado desses
instrumentos são reconhecidas no resultado como receitas ou despesas financeiras para
instrumentos financeiros derivativos não designados como hedge. Para os instrumentos
designados como hedge, as parcelas efetivas das variações do valor justo de mercado são
registradas no patrimônio líquido até a data em que os fluxos de caixa objeto de hedge
gerem resultado.
Em 30 de junho de 2009, o valor nominal dos instrumentos financeiros derivativos
designados como hedge de fluxo de caixa, foi de R$118.219 (US$ 60.575 mil) (R$140.244
ou US$60.575 mil em 31 de março de 2009) com valor justo de mercado de R$ 3.348 de
perdas (R$4.235 de perdas em 31 de março de 2009), cujo valor líquido de impostos de
R$2.206 (R$4.232 de perdas em 31 de março de 2009), correspondente a perdas não
realizadas, foi registrado na rubrica de ajuste de avaliação patrimonial no patrimônio
líquido, líquido de impostos. Durante o período de três meses findo em 30 de junho de
2009, a Companhia reconheceu R$664 de perdas (R$2 de ganhos em 30 de junho de 2008)
relacionados aos pagamentos de juros como despesa financeira.
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