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IMPA 50 Anos

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seis na Alemanha; depois foi aumentando sua estada no Brasil e terminou passando nove meses aquie três na Alemanha. Era professor da Universidade de Bonn, mas faleceu em 88, e foi substituído porKlaus Floret, também casado com uma brasileira, mas que morava o ano todo na Alemanha. Agora nãosei como estão as coisas. Floret está seriamente enfermo. Quanto a mim, deixei a coordenação em 2000,porque já estava nisso há muito tempo; sugeri o nome de César Camacho para me substituir, e foi aceito.Professor da Fundação Getulio VargasO senhor se aposentou no <strong>IMPA</strong> em 1998, antes de atingir a idade para aposentadoria compulsória. Por quê?Aconteceu o seguinte. O <strong>IMPA</strong> não exigia dedicação exclusiva, tanto que fui, nos últimos 19 anos,professor também da Fundação Getulio Vargas. Mas em 1998 o governo federal editou uma MedidaProvisória criando o regime de dedicação exclusiva, do qual eu não poderia me beneficiar, porque trabalhavatambém na Fundação. Entretanto, um artigo da Medida Provisória dizia que, se fosse aposentado,o profissional teria direito a 70% da gratificação de dedicação exclusiva. Então, eu me aposentei,mas continuei dando aulas no <strong>IMPA</strong>. Fui escolhido pelo CTC pesquisador emérito, juntamente comMauricio Peixoto e Manfredo do Carmo; somos só nós três. Mantenho minha sala, dou cursos, masnão participo das decisões nem de reuniões da diretoria. Mesmo quando há uma reunião de todo ocorpo docente, prefiro não participar porque, mesmo sendo respeitado por todos, de repente, no calorda discussão, alguém pode perguntar: “O que você está fazendo aqui?!”Quando o senhor se tornou professor da Fundação Getulio Vargas?Em 1982, a convite do prof. Mario Henrique Simonsen, meu colega da época de estudante; ele estudavaEngenharia e eu, Matemática. Ele era mais moço, e quando saí para estudar fora, ainda ficou aquialguns anos. Mas durante um certo período, estivemos juntos no <strong>IMPA</strong>, fazendo seminários com MauricioPeixoto. Depois disso, não nos vimos muito, porque cedo ele desistiu da Matemática e passou paraa Economia. Até que em 1981, o Mario me convidou para dar um curso na FGV. Ele tinha acabado deredigir um livro chamado Dinâmica macroeconômica, ainda sob a forma de apostila, e me pediu para darna EPGE um curso sobre a parte matemática do livro, que aliás é bastante extensa. Vários professoresatuais da EPGE fizeram o curso; lembro de Paulo Klinger Monteiro, Rubens Cysne, entre outros. Terminadoo curso — era um curso extra —, Mario pediu que eu assumisse a cadeira. Em 1982 passei a daraula na EPGE, mas por contrato, sem carteira assinada. Aí fui para a Inglaterra e, depois que voltei, emjaneiro de 85 fui contratado para o quadro permanente da Escola. Nesses 19 anos, venho dando aulasde Matemática na EPGE, em função das quais escrevi um livro de Álgebra Linear.O senhor acompanhou as discussões na FGV para a implantação da graduação em Economia?De vez em quando, surgia a idéia de montar um curso de graduação. O assunto era debatido, e eusempre era convidado pelo Mario Henrique a participar. Mais recentemente, há uns três ou quatro anos,114

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