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IMPA 50 Anos

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Na Academia Brasileira de CiênciasQuando o senhor se tornou membro da Academia Brasileira de Ciências?Fui eleito em 1980; há 21 anos sou membro titular. Também pertenci durante vários anos à New YorkAcademy of Sciences; fui eleito em 1996, mas deixei em 2000, porque notei que era uma Academiaextremamente voltada para a área médica; a matemática é muito pouco contemplada. Sou tambémmembro de várias comissões de alto nível, algumas delas ligadas à Academia do Terceiro Mundo, emTrieste. Fui membro, por exemplo, da CDE, Commission on Development and Exchange, ligada àInternational Mathematical Union, mas com muita ligação também com Trieste. Como presidente daSociedade Brasileira de Matemática, fui a um desses congressos representando o Brasil, e algum tempodepois, fui eleito para essa CDE, onde funcionei por quatro anos, de 1986 a 1990.Na CAPES o senhor foi do Comitê Assessor da área de matemática em 1981, 1989 e 1992. Ou seja, o matemáticosenior atua em várias áreas. Foi editor de alguma revista?Fui membro do comitê editorial da revista americana Communications in Algebra, já fui membro do comitêdo Boletim da Sociedade Brasileira de Matemática, mas no momento, não estou como editor de nenhumarevista. Fui também editor de vários proceedings, ou seja, anais daquelas reuniões em Trieste ede mais uma que organizei no Brasil. Gosto muito desse tipo de atividade, aprecio a parte editorialde matemática. Eu tenho insistido bastante junto à Sociedade Brasileira de Matemática, que precisamoster mais revistas, um movimento editorial mais forte do que o que temos. Temos bom movimentoeditorial na parte de livros; precisamos melhorar a parte de revistas. Existe o Boletim, uma revista jácom certo nome internacional, mas é extremamente especializada, só com artigos de pesquisa. Alémdisso, é publicada em inglês, que é a língua internacional da matemática. Podemos publicar em francêse também em português. Mas de preferência pede-se aos brasileiros que escrevam em inglês, inclusivepor questão de divulgação, pois é muito melhor divulgar em inglês do que em português. Temos umaoutra revista, chamada Matemática Universitária, que ainda não se firmou muito, precisa mudar paraadquirir feição própria. É produzida pela Sociedade Brasileira de Matemática, com um corpo editorialbastante extenso. Finalmente, a Matemática Contemporânea é uma revista de anais, de reuniões.O senhor acompanha as Olimpíadas Brasileiras de Matemática?Acompanho moderadamente. Considero um movimento extremamente interessante; é muito bom paraa divulgação da matemática.Tem rendido frutos?Sim, e de vários tipos. Um é que, de fato, é importante para os colégios que têm esses garotos quese destacam nas Olimpíadas; aparentemente, é um bom fator de visualização pública para as escolas.Outro aspecto é a revelação de talentos, de jovens que se têm tornado matemáticos profissionais, com otempo.34

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