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IMPA 50 Anos

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Esta descoberta o levou a ser recebido como membro da Academia Brasileira de Ciências em 14 de julho de 2000?Embora considere esse trabalho o mais importante que já fiz, como disse a vocês, acho que me torneimembro da Academia “pelo conjunto da obra”.Entre 1994 e 1998 o senhor participou do Conselho Técnico Científico do LNCC, o Laboratório Nacional de ComputaçãoCientífica.Como todos os órgãos vinculados ao CNPq, o LNCC possui um Conselho Técnico Científico, paraajudar a direção a tomar decisões. Como eu faço computação científica e o LNCC precisa de membrosexternos, que não estejam mergulhados no seu dia-a-dia, fui convidado a participar. A rotina éuma reunião a cada mês e meio, dois meses, em que discutimos a política da instituição, promoções,quem merece, quem não merece. Às vezes promove-se uma pessoa porque ela está prestando bonsserviços à instituição, às vezes porque está fazendo boa pesquisa; é preciso balancear essas coisas. Numainstituição jovem como o LNCC não é tão simples; já o <strong>IMPA</strong> tem <strong>50</strong> anos, uma tradição estabelecida.Não há controvérsias.Embora não tenha orientado muitos estudantes no <strong>IMPA</strong>, o senhor participou de inúmeras bancas de mestrado edoutorado. Prefere examinar a orientar?Durante parte do período que passei na PUC, eu era a pessoa com mais orientandos, tinha quatro aomesmo tempo em fase de tese. Ou seja, naquela época eu estava orientando demais, fiquei sobrecarregado.Aqui no <strong>IMPA</strong>, a montagem de um grupo levou dez anos; não quis ter outro atrito como houvena PUC e me muni de paciência. Atualmente estou com quatro ou cinco alunos de doutorado. Trouxemais dois professores na mesma área e a soma total de alunos está na faixa dos 15, incluindo iniciaçãocientífica. Quanto à participação em bancas, uma das explicações é simples: eu fui um dos primeirosmatemáticos aplicados brasileiros a se destacar. Então, havia falta de gente. Mas orientei relativamentepouco por causa desse hiato, desse período de implantação e consolidação do Laboratório aqui dentro.Primeiro, não havia nenhum computador, a não ser uns micrinhos e um acesso remoto ao computadordo LNCC, duas coisas bastante inúteis. Duas pessoas trouxeram computadores para o <strong>IMPA</strong>: o prof.Jonas Miranda Gomes — ele faz Computação Gráfica, outro tipo de atividade; montou, inclusive umlaboratório independente do meu — e eu.Vocês trocam informações ou são dois campos completamente distintos?Trocamos alguma, porque eu uso Computação Gráfica para analisar os resultados dos meus trabalhos.São áreas independentes como pesquisa, mas não como aplicação; nesse caso, trocamos experiências.74

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