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IMPA 50 Anos

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internacionalmente reconhecida. Marcos Dajczer, argentino de origem, hoje é professor do <strong>IMPA</strong> e internacionalmentereconhecido como dos grandes especialistas na área de Imersões Isométricas. CelsoCosta, que em sua tese descobriu um exemplo de uma superfície mínima procurado há mais de 200anos; esta superfície aparece hoje nos livros-texto como “the Costa surface”. Tive como orientandas seismulheres: além de Keti Tenenblat, Katia Rosenvald Frensel, Walcy Santos, Nedir do Espírito Santo, queenviei recentemente para os Estados Unidos para assistir a uma reunião com recursos de um convênioque tenho com o CNPq; Maria Fernanda Elbert e Xu Cheng são as mais recentes.Em 1984 o senhor recebeu do CNPq o Prêmio Nacional de Ciência e Tecnologia, que hoje é o Prêmio AlmiranteÁlvaro Alberto.Inicialmente foi criado um prêmio de ciências, que seria dado a todas as áreas, em rodízio; a cada seteanos um matemático seria contemplado — um negócio meio bíblico. . . Aliás, o Brasil tem muito poucosprêmios; anda aumentando, mas ainda é quase uma ninharia, comparado à quantidade de prêmios queexiste nos Estados Unidos. Enfim, o primeiro prêmio da física saiu para Mário Schenberg, por quemtenho muita admiração; o primeiro premiado da biologia foi Aristides Leão, presidente da AcademiaBrasileira de Ciências, um dos biólogos de maior impacto na biologia brasileira. Tive sorte de ser oprimeiro escolhido na matemática, realmente uma coisa que me deixou pessoalmente contente, mas queentendi também como um destaque para a matemática. Esse prêmio era muito digno, a cerimônia eramuito bem feita; recebia-se uma grande medalha de ouro. Era realmente um prêmio muito significativo.Em 1988, o senhor recebeu uma grande homenagem, que resultou na publicação do livro Differential Geometry:a Symposium in Honour of Manfredo do Carmo. A reunião aconteceu no <strong>IMPA</strong>?Sim, quando completei 60 anos. Keti Tenenblat foi uma das responsáveis. Mais ou menos 20 alunosmeus se reuniram e juntaram colaboradores que não foram meus alunos mas que indiretamente foraminfluenciados por mim, como Lucas Barbosa. Esse pessoal decidiu montar uma reunião e chamou umaporção de gente de fora, que tinha colaborado comigo, amigos como Blaine Lawson, por exemplo. Foifeita uma grande reunião no <strong>IMPA</strong> para comemorar os meus 60 anos, e este livro é o resultado dostrabalhos apresentados nesse encontro. Foi publicado por uma editora inglesa, e os editores foram aKeti e o próprio Lawson. Blaine Lawson e eu ficamos muito amigos. Recentemente, indiquei-o paramembro estrangeiro da Academia Brasileira de Ciências, pois ele hoje é um big shot na matemáticaamericana, chegou a ser vice-presidente da AMS, a American Mathematical Society. Foi ele quem seencarregou de redigir o prefácio do livro, mostrando toda a minha contribuição científica e tambémfalando da constituição dos grupos de pesquisa em Geometria Diferencial pelo Brasil afora. Esse livro édas coisas que guardo com carinho.221

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