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IMPA 50 Anos

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euniões em que o <strong>IMPA</strong> sempre tem participado de maneira ativa, mas são iniciativas mistas. Existea Escola de Álgebra, uma reunião tradicional da área de Álgebra, que é bienal, nos anos pares, sendoque a primeira foi realizada em 1972 — aliás, eu nem estava no país. Essas reuniões são extremamenteinteressantes porque, além do aspecto científico, dedicam muita atenção a cursos para alunos; nesseaspecto, ficam muito parecidos com os Colóquios. São reuniões de grande porte, não completamenteespecializadas. Eu tenho sempre participado dessas reuniões, inclusive na parte de organização e decontribuição com textos para cursos. A V Escola de Álgebra, de 1978, por exemplo, foi coordenada pormim e realizada no <strong>IMPA</strong>. Dela fez parte Matsusaka, que foi meu colaborador direto. Não escrevemosnenhum artigo naquela ocasião, mas no meu pós-doutorado ele foi a pessoa com quem mais fiquei emcontato. Como já disse, depois eu o convidei a visitar o <strong>IMPA</strong>, e ele passou um período de seis meses lácomo professor visitante e também participou dando curso na Escola de Álgebra.Quando o <strong>IMPA</strong> chama esses professores estrangeiros, paga seus salários?As fórmulas variam. O que é sistemático atualmente é que quem vem ao Brasil, arca com sua própriapassagem; já permanência é variável. Por exemplo, agora está em vigor uma cooperação franco-brasileira:a França paga as diárias e passagens dos franceses, e o inverso vale para o Brasil. Existem outrosconvênios através do CNPq, com outras instituições, como a National Science Foundation americana, oCentre National de la Recherce Scientifique francês. Agora, é claro que o <strong>IMPA</strong> tem seus recursos e osutiliza quando está interessado em ter um visitante por um certo período.Professor da Universidade Federal de PernambucoEm 1981 o senhor se tornou professor-adjunto da Universidade Federal de Pernambuco, mas continuava comoprofessor titular no <strong>IMPA</strong>?Felizmente, o <strong>IMPA</strong> tinha uma estrutura extremamente flexível. Além disso, naquela altura as universidadesfederais não exigiam dedicação exclusiva, e os períodos não coincidiam exatamente. Logo quecheguei do México, em 1979, por exemplo, dei um curso na Universidade Federal de Minas Gerais: ia naquarta-feira à noite e voltava na sexta à noite; dei um curso intensivo durante um semestre. Em Recifetambém fiquei um semestre, de janeiro a julho de 1980, e a única forma que a UFPE encontrou para mepagar pelo curso, já que não tinha a mesma flexibilização de recursos do <strong>IMPA</strong>, foi simplesmente meempregar durante aquele período como professor. Só mais tarde, no final de 1981, é que fiz um concursoem Recife, para auxiliar de ensino, porque não havia vaga disponível em nenhuma outra faixa. Passeino concurso e, tendo em vista minha titulação, fui automaticamente contratado como professor adjuntoda UFPE. Tirei uma licença sem vencimentos do <strong>IMPA</strong> e transferi-me para Recife; aliás, essa licença do<strong>IMPA</strong> foi longa, pois durou de 1982 a 1996, portanto 14 anos. Em 1997 desliguei-me oficialmente doInstituto, para não obstruir novas contratações; hoje não tenho qualquer vínculo com o <strong>IMPA</strong>.28

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