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IMPA 50 Anos

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DEPOIMENTOAMÍLCAR PACHECOOuvi falar pela primeira vez do <strong>IMPA</strong> há mais de 20 anos, em 1978, quando ainda aluno do segundograu do Colégio de Aplicação da UERJ. Havia um professor de Matemática que tinha feito cursos no<strong>IMPA</strong>. Visitei o <strong>IMPA</strong> pela primeira vez em janeiro de 1980 depois do vestibular ainda na sede da Luísde Camões, mas como o Cesgranrio realizava o vestibular relativamente tarde, quando lá cheguei haviamdecorrido 3 semanas do verão tendo adiado a estréia para o verão seguinte, quando fiz com oCarlos Isnard um curso de Análise I. Nesta época era aluno da Escola de Engenharia da UFRJ, comomuitas pessoas que gostavam de Matemática na época, as famílias sempre incentivavam que se tornassemengenheiros. Mas o primeiro contato com o <strong>IMPA</strong> já naquele momento fortaleceu minha vontadepessoal de deixar a engenharia e seguir pela Matemática, o que só fiz 2 anos depois, em 1983.Meu primeiro contato com o grupo de Álgebra do <strong>IMPA</strong> foi o curso de verão de 1984 de Introdução àÁlgebra dado por Arnaldo Garcia. Paralelamente ao curso de graduação em Matemática ia cursandomatérias do mestrado do <strong>IMPA</strong> e em 1984/85 do doutorado, quando tive pela primeira vez a oportunidadede assistir cursos do Karl Otto Stöhr. Naquele momento isto significou para mim uma grandemotivação para seguir adiante, por sua exposição instigante. Sempre gostei de Álgebra, e no ano de minhadecisão definitiva pela Matemática (1983), Faltings acabava de provar a Conjectura de Mordell; emboraa minha ignorância fosse extrema, sentia nisto um desafio de entender esta ligação entre aritmética,geometria e álgebra. O curso do Karl nos anos que se sucederam serviram para que eu começasse a enxergarum pouco esta unidade diversa.Em 1984 aconteceu no <strong>IMPA</strong> a VIII Escola de Álgebra, foi meu primeiro contato com este tipo de encontroque julgo muito importante, como foi para mim, para formar vocações para a pesquisa através daexposição a pesquisadores estrangeiros. Este estava particularmente cheio de alemães que creio teremvindo através do Otto Endler, lembro-me apenas do Gerard Frey, de quem ainda leria muitas coisasdepois, e no campo francês o Lucien Szpiro que, como Margeritte Flexor, fizera um apanhado do que257

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