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IMPA 50 Anos

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A importância do <strong>IMPA</strong>Apesar de se dedicar fortemente à pesquisa e ao ensino, o senhor participa dos órgãos de direção do <strong>IMPA</strong>?Participo. Desde que voltei dos Estados Unidos, fui começando aos poucos, e participando de várioscomitês: CTC, Comitê Técnico Científico, que era o órgão máximo; CAC, Comissão de Atividades Científicas;Comissão de Ensino. . . Houve uma época em que eu pertencia a praticamente todos os comitês.Junto com o Jacob, o Elon, o Camacho e o Manfredo, ajudei a elaborar um pouco essas regrasde promoção, que são muito sistemáticas. E também a otimizar a parte de matemática aplicada, queficou meio vazia com a saída do Jack Schechtman. Era preciso procurar gente da área de Probabilidade,promover pessoas mais jovens nesse campo, ver quem realmente tinha talento. Sinto-me muito orgulhosode ter participado dessas comissões. Agora, nunca tive a ambição — e isso para mim sempre ficoumuito claro — de participar da direção do <strong>IMPA</strong>; seria até um pouco artificial, já que estou numa áreamais aplicada. Na CAPES, atuei na parte de economia, uma coisa de enlouquecer qualquer um, porquea idéia que as pessoas têm sobre economia é muito atrasada. Os bons economistas do Brasil jamaispensariam em ir para a CAPES, trabalhar em comissão do CNPq, na tarefa de mandar alunos para oexterior. Em agosto de 1996 organizei um grande congresso no <strong>IMPA</strong>, com apoio da EPGE e de MarioHenrique Simonsen; vieram 600 economistas do exterior, o maior congresso de economia já organizadona América Latina, cheio de doutores; foi o XIV Latin American Meeting of the Econometric Society.Que outras áreas de pesquisa se desenvolveram no <strong>IMPA</strong>?Atualmente, o Instituto é bastante completo. Existe o grupo do César Camacho, de Dinâmica Complexa,que é de alto nível e que conta com pesquisadores como o Paulo Sad e Alcides Lins; o grupo de Probabilidade,com Claudio Landim, um probabilista excelente, o Vladas Sidovaricius, que é lituano, vindoda União Soviética. Antes tínhamos a Maria Eulália Vares, também excelente probabilista. O grupo deComputação Gráfica também é muito bom — infelizmente, Jonas de Miranda Gomes nos deixou e foipara o Banco Opportunity. O grupo de Equações Parciais Diferenciais – Dinâmica dos Fluidos é ótimo,liderado por Dan Marchesin; conta com André Nachbin, filho do Leopoldo Nachbin; Carlos Isnard, quesempre ajudou muito a economia matemática — não só meus alunos sempre conversaram muito comele, como eu próprio escrevi vários papers nos quais ele foi um interlocutor importante. O Carlos Isnardé um excelente professor. Tem vários grupos fortes, está muito completo. Há ainda o grupo de Geometria,do Manfredo do Carmo, o grupo de Álgebra. O primeiro grupo de pesquisa do <strong>IMPA</strong> foi o deAnálise, com Leopoldo Nachbin. Depois, veio o de Sistemas Dinâmicos, do Mauricio Peixoto, que teveo Sotomayor — foi para a USP —, o Carlos Gutierrez — aposentou-se no <strong>IMPA</strong> e está no interior de SãoPaulo — e o Kupka, que foi aluno do Mauricio Peixoto em outra época importante do <strong>IMPA</strong>. Geometriatambém foi uma área precursora. Manfredo do Carmo escreveu um livro-texto conhecido em todo omundo, foi — e ainda é — um pesquisador bastante atuante; conheço gente em economia e em váriasoutras áreas, que leu seu livro, traduzido em várias línguas. Agora, a área de Sistemas Dinâmicos, com15

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