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IMPA 50 Anos

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Carlos Ivan Simonsen Leal ainda estava na vice-presidência, já após o falecimento do Mario Henrique, eme chamou para dizer que queria fazer a graduação. E por sugestão do dr. Jorge Flores, então presidenteda FGV, decidiu-se montar uma graduação conjunta de Economia e Administração. No começo eu atéachei meio esquisito, mas depois vi que fazia muito sentido. Começamos a pensar, houve várias marchase contramarchas, até que prevaleceu a idéia do Carlos Ivan, de fazer uma graduação com dois anosbásicos, para formação cultural e científica dos jovens, e dois anos profissionalizantes. Ao ser aprovadono vestibular, o estudante tem que optar por Administração ou Economia; ao longo do curso, poderátransferir-se de um curso para o outro se existir vaga.Nunca houve intenção de se firmar um convênio entre a FGV e o <strong>IMPA</strong>?Não sou o único professor do <strong>IMPA</strong> na EPGE; o prof. Aloisio Pessoa de Araujo também faz o mesmo.E mais do que isso: Carlos Ivan e Sérgio Werlang fizeram mestrado no <strong>IMPA</strong> — Sérgio foi professorassistente do Instituto, quando voltou do doutorado, depois foi definitivamente para a EPGE. Ou seja,sempre existiu uma estreita relação de cordialidade, mas nunca se pensou em colaboração formal. Emeus colegas da EPGE sempre fizeram e ainda fazem cursos no <strong>IMPA</strong> para reforçar sua Matemática,como Paulo Klinger, que é doutor pelo <strong>IMPA</strong>; Renato Fragelli; Marcos Lisboa e outros.Novamente na direção do <strong>IMPA</strong>Entre 1987 e 1991 o senhor foi membro do Conselho Superior da FAPERJ, durante o governo Moreira Franco.Quem o convidou?Essa pessoa notável que é José Pelúcio Ferreira, secretário de Ciência e Tecnologia de Moreira Franco.Durante o governo anterior, de Leonel Brizola, a FAPERJ se transformara numa caixa de pagamentodas merendeiras das escolas estaduais. Quando assumiu a Secretaria de Ciência e Tecnologia, Pelúcioreorganizou a FAPERJ nos moldes da FAPESP, e criou um Conselho Superior do qual tive a grandehonra de participar, porque era formado por pessoas ilustres, as mais capazes do estado do Rio deJaneiro. Infelizmente, com o fim do governo Moreira Franco, Leonel Brizola voltou ao governo e opanorama mudou completamente. Para começo de conversa, o governador e seu secretário de Ciência eTecnologia, Luís Alfredo Salomão, relutaram e acabaram não nomeando o diretor científico da FAPERJ,porque a lista tríplice enviada pelo Conselho Superior não continha nenhum membro do PDT. Ou seja,mudaram os critérios: no governo anterior eram científicos e passaram a ser políticos. E realmente, foimelancólico esse final da minha participação no Conselho Superior da FAPERJ, onde fiquei até o finalde 1991.Nessa época, o senhor estava em sua terceira passagem pela direção do <strong>IMPA</strong>, desta vez com mandato fixo?Sim, aí com um mandato de quatro anos; fui o primeiro diretor nessas condições. Eu tinha a opção depleitear a reeleição, mas não quis. Infelizmente, foi uma gestão em que eu só procurava não afundar115

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