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A HISTÓRIA DO ESPIRITISMO Conan Doyle

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267 – <strong>HISTÓRIA</strong> <strong>DO</strong> <strong>ESPIRITISMO</strong><br />

apresentada à sociedade de Londres por destacados Espíritas. Um belo relato de sua<br />

variada mediunidade é feito pelo Doutor N. B. Wolfe em seu livro “Startling Facts<br />

in Modern Spiritualism” 175 .<br />

Mrs. Hollis era uma senhora fina e milhares de pessoas tiveram provas e<br />

consolações através de seus dons. Seus dois guias Jomes Nolan e um índio chamado<br />

Ski falavam livremente em voz direta. Numa de suas sessões, realizada em casa de<br />

Mrs. Makdougall Gregory, em Grosvenor Square, a 21 de janeiro de 1880, um<br />

clérigo da Igreja da Inglaterra 176 “sustentava o fio de uma conversa com um<br />

Espírito, a qual havia sido interrompida há sete anos e se confessou muito satisfeito<br />

com a autenticidade da voz, que era muito peculiar e perfeitamente audível para<br />

todos os assistentes, de ambos os lados do clérigo a quem o Espírito se dirigia”.<br />

Mr. Edward C. Randall conta de uma outra boa médium americana para<br />

vozes diretas, Mrs. Emily S. French, em seu livro “The Dead Have Never Died” 177 .<br />

Ela faleceu em sua casa em Rochester, Nova Iorque, a 24 de junho de 1912. Mr.<br />

Randall investigou as suas faculdades durante vinte anos e se convenceu de que a<br />

sua mediunidade era de um altíssimo padrão.<br />

Mrs. Mercia M. Swain, que faleceu em 1900, era uma médium de voz<br />

direta cuja instrumentalidade foi aproveitada por um grupo da Califórnia, o Rescue<br />

Circle, para ajudar os Espíritos atrasados. Um relato dessas extraordinárias sessões,<br />

que eram dirigidas por Mr. Leander Ficher, de Buffalo, New York, e que se<br />

estenderam de 1875 a 1900, se acha no livro do Almirante Usborne Moore<br />

“Glimpses of the Next State” 178 .<br />

Mrs. Everitt, senhora finíssima e médium não profissional, produziu vozes<br />

diretas na Inglaterra em 1867 e por muitos anos depois.<br />

Muitos dos grandes médiuns de efeitos físicos, especialmente os de<br />

materializações, produziram os fenômenos de vozes diretas. Estas ocorriam, por<br />

exemplo, com Eglinton, Spriggs, Husk, Duguid, Herne, Mrs. Gupsy e Florence<br />

Cook. Mrs. Elizabeth Blake, de Ohio, que faleceu em 1920, era um dos mais<br />

maravilhosos médiuns de voz direta de que temos notícia e, talvez, o de maior valor<br />

probante, porque em sua presença as vozes se produziam com regularidade em plena<br />

luz do dia. Era pobre, iletrada, vivendo na pequena aldeia de Bradrick, a margem do<br />

rio Ohio, do outro lado da cidade de Húntingdon, em West Virginia. Era médium<br />

desde criança. Era muito religiosa e pertencia à Igreja Metodista, da qual, como<br />

alguns outros, entretanto, foi expulsa devido à sua mediunidade.<br />

Pouco se tem escrito a seu respeito: um único relato minucioso é a valiosa<br />

monografia do Professor Hyslop 179 . Dizem que foi sucessivamente submetida a<br />

testes por “cientistas, médicos e outros” e que o fazia de boa vontade. Entretanto,<br />

como esses homens não foram capazes de a pilhar em fraude, não se preocuparam<br />

em oferecer ao mundo os resultados obtidos. Hysiop teve a sua atenção atraida para<br />

ela por ouvir dizer que um muito conhecido mágico americano, com uma<br />

175 “Fatos admiráveis no Espiritismo Moderno” – N. do T.<br />

176 “Spiritual Notes”, Volume 1º, página 262.<br />

177 “Os Mortos Nunca Morreram” — N. do T.<br />

178 “Relances sobre o novo estado” — N. do T.<br />

179 Proceedings, American. SOCIETY FOR PSYCHICAL RESEARCH, Vol. 7º (1913) pag 570 a 578.

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