17.11.2018 Views

A HISTÓRIA DO ESPIRITISMO Conan Doyle

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

345 – <strong>HISTÓRIA</strong> <strong>DO</strong> <strong>ESPIRITISMO</strong><br />

APÊNDICE 5<br />

NOTAS AO CAPÍTULO 16<br />

A MEDIUNIDADE <strong>DO</strong> REVEREN<strong>DO</strong><br />

STAINTON MOSES<br />

Descrevendo uma experiência de levitação, escreve o Reverendo Stainton<br />

Moses: “Eu estava sentado no ângulo interior da sala; minha cadeira foi<br />

empurrada para trás até o canto e então levantada do solo cerca de um pé, ao que<br />

me parece e então deixada cair no chão, enquanto eu era carregado para o canto.<br />

Descrevi meu aparente movimento ao Doutor e à Mrs. S., e tirei um lápis do bolso<br />

com o qual, quando fiquei parado, fiz uma marca na parede oposta ao meu peito.<br />

Esta marca está mais ou menos a seis pés do soalho. Não penso que minha posição<br />

tivesse mudado e fui arreado muito delicadamente até me achar novamente na<br />

cadeira. Minha sensação era de ser mais leve que o ar. Nenhuma pressão em<br />

qualquer parte do meu corpo; nenhuma inconsciência ou transe. Pela posição da<br />

marca na parede é claro que minha cabeça deve ter estado perto do teto. Minha<br />

voz, disse­me depois o Doutor S., soava desigualmente no canto, como se minha<br />

cabeça estivesse voltada da mesa, conforme minha observação e a marca que fiz. A<br />

ascenção, da qual eu era perfeitamente consciente, era gradual e lenta e não como<br />

de alguém que estivesse num elevador, mas sem nenhuma sensação perceptível de<br />

qualquer movimento além do de sentir­me mais leve que a atmosfera. Minha<br />

posição, como disse, era imutável. Eu era apenas levitado e descido ao meu lugar<br />

inicial.”<br />

Passando de assunto a assunto, temos a seguinte descrição: “A 28 de agosto<br />

de 1872 sete objetos de diversos aposentos foram trazidos à sala das sessões; no dia<br />

30, trouxeram quatro e entre estes uma pequena campainha, da sala de jantar<br />

contígua. Sempre deixávamos a lâmpada de gás bem acesa naquele aposento e no<br />

hall externo, de modo que se as portas fossem abertas, ainda que por um instante,<br />

um jato de luz teria penetrado no aposento onde nos reuníamos. Como isto jamais<br />

aconteceu, temos plena certeza de que o Doutor Carpenter considera a maior<br />

autoridade, o Bom Senso, de que as portas permaneceram fechadas. Na sala de<br />

jantar havia uma sineta. Ouvimo­la soando, e podíamos notar quando a mesma se<br />

aproximava da porta que a separava de nós. Que admiração quando notamos que, a<br />

despeito de estar a porta fechada, o som mais se aproximava de nós! Evidentemente<br />

era fora do aposento em que nos sentávamos, pois a campainha era levada ao redor<br />

da sala, tocando alto o tempo todo. Depois de completar o circuito do aposento, foi<br />

trazida para baixo, passou por baixo da mesa, aproximando­se de minha cabeça,<br />

então rodeou o grupo, soando perto dos rostos de todos. Finalmente foi colocada<br />

sobre a mesa. Não quero erigir teorias, mas parece que disponho de argumentos<br />

que conduzem à teoria de que fomos hipnotizados ou de que os objetos vieram pela<br />

chaminé, para explicar esse difícil assunto.”

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!