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Revista de Letras - Utad

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José Inês Louro e Mário Cláudio: <strong>de</strong>votos promotores da Língua e Cultura Portuguesas 261lusa e respectiva soberania nacional 9 , num contexto sócio-cultural e económicoinevitavelmente pautado pelos ventos dos novos <strong>de</strong>safios trazidos pelacontroversa globalização.Referências BibliográficasAlves, Maria Theresa Abelha (1999): “A Quinta das Virtu<strong>de</strong>s ‘...Fora tudo,Sempre, uma Estranha Casa’”. In: Silveira, Jorge Fernan<strong>de</strong>s da (org.):Escrever a Casa Portuguesa. Brasil: Editora UFMG: 367-381.Arnaut, Ana Paula (2002): Post-Mo<strong>de</strong>rnismo no Romance PortuguêsContemporâneo. Fios <strong>de</strong> Ariadne. Máscaras <strong>de</strong> Proteu. Coimbra:Almedina.Círculo <strong>de</strong> Leitores online (CLonline): “‘Oríon’ Escolha da Luz, Escolha daSombra”. Entrevista a Mário Cláudio. Internet. Disponível emhttp://www.circuloleitores.pt/cl/artigofree.asp?cod_artigo=11957.[acedido a 21-11-2008]Cláudio, Mário (1986): Ama<strong>de</strong>o. 3.ª ed. Lisboa: Imprensa Nacional-Casa daMoeda.―― (1991): A Quinta das Virtu<strong>de</strong>s. 2.ª ed.. Lisboa: Quetzal Editores.―― 1992): Tocata para Dois Clarins. Lisboa: Publicações Dom Quixote.―― (1998): Peregrinação <strong>de</strong> Barnabé das Índias. Lisboa: Publicações DomQuixote.―― (2000): Ursamaior. Lisboa: Publicações Dom Quixote.―― (2008 a ): Boa Noite, Senhor Soares. Lisboa: Publicações Dom Quixote.―― (2008 b ): Me<strong>de</strong>ia. Lisboa: Publicações Dom Quixote.9 Conforme <strong>de</strong>stacam Alexandre Luís e Sofia Luís,ao operar como factor essencial <strong>de</strong> visibilida<strong>de</strong>, entendimento epotenciação da nossa singularida<strong>de</strong> colectiva, o património cultural acabapor singrar, inevitavelmente, como um po<strong>de</strong>roso sustentáculo da soberanialusitana. Seguindo esta linha <strong>de</strong> raciocínio, torna-se incontestável que,<strong>de</strong>ntro do leque <strong>de</strong> bens capitais que integram o nosso universopatrimonial, a língua merece a máxima distinção. Com efeito, a suaprosperida<strong>de</strong> fez <strong>de</strong>la uma peça basilar da in<strong>de</strong>pendência nacional, atéporque reforçou e abrilhantou como nenhum outro elemento a influênciaportuguesa no Mundo, em larga medida fruto da sua difusão através dosDescobrimentos e da Expansão Ultramarina, fenómenos que elevaramPortugal a país pioneiro da globalização. A língua <strong>de</strong> Camões, auxiliando afeitura e consolidação <strong>de</strong> uma verda<strong>de</strong>ira comunida<strong>de</strong> internacional,contribuiu profundamente para o significativo aumento das relações entrediferentes povos, culturas e civilizações do orbe terráqueo, papel que aindahoje conserva, na qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> uma das poucas línguas mundiaisexistentes. (Luís e Luís 2010: 211)

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