Revista de Letras - Utad

378 J. Esteves ReiMas, ao distinguirmos a realidade estética e humana, cantemos, com ele, asua “Exaltação” e embarquemos nesse cais do futuro:Venha!Venha uma pura alegriaQue não tenhaNem senhaNem o dia!Abra-se a porta da vidaSem se perguntar quem é!E cada qual que decidaSe quer a alma aquecidaNo lume da nova fé.Venha!Venha um sol que ninguém tenhaNo seu coração gelado!VenhaUma fogueira da lenhaDe todo o tempo passado!(Torga “Exaltação”. In: Portela 2006: 98)Referências BibliográficasAA. Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira: “Carta” e “Cartografia”.Editorial Enciclopédia.Agarez, M. Hercília (2007): Miguel Torga. A Força das Raízes. Um itineráriotransmontano. Porto: Papiro.Anderson, Sophia M. B. (2005): Rostos. Ilhas. Porto: Asa, Colecção pequenoformato.Azevedo, Correia de (s/d.): O Douro Maravilhoso. Litoarte.Azevedo, J. Lúcio (2009): O Marquês de Pombal e a sua Época. Alfragide:Alfarrábio.Cabral, A. M. Pires (2002) (Sel. org. e nota introd.): Douro Leituras. JoãoAzevedo Editor.Cabral, António (s/d): Morfologia Literária. Porto: Porto Editora.Câmara Municipal de Vila Real, Serviços de Cultura (1998): Jornal daExposição, “Como a Chegada da república Frustrou a Visita do Rei”, de22 de Outubro a 29 de Novembro de 1998 (Texto, Dr. Pires Cabral einvestigação e coordenação de Elísio Amaral Neves).Cardoso, António Barros (2003): Baco e Hermes. O Porto e o Comércio Internoe Externo dos vinhos do Douro (1700-1756). 2 Vols. Porto: GEHVID.