Alternativas de Políticas Públicas para a Banda Larga - Portal do ...
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Ca<strong>de</strong>rnos <strong>de</strong> Altos Estu<strong>do</strong>s 6<br />
<strong>Alternativas</strong> <strong>de</strong> <strong>Políticas</strong> <strong>Públicas</strong><br />
<strong>para</strong> a <strong>Banda</strong> <strong>Larga</strong><br />
gigabytes por mês da re<strong>de</strong> feita em HSDPA custa mais <strong>do</strong> que o <strong>do</strong>bro <strong>de</strong> uma<br />
re<strong>de</strong> WiMax/LTE. Ainda a título <strong>de</strong> com<strong>para</strong>ção, já foi afirma<strong>do</strong> neste fórum <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>bates que o 3G ten<strong>de</strong> a não ser a melhor solução <strong>para</strong> áreas <strong>de</strong> alta <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>mográfica. Quanto mais <strong>de</strong>nsa é a localida<strong>de</strong>, menor a quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> da<strong>do</strong>s,<br />
o que o torna progressivamente mais caro. A cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Chicago, que tem 4.800<br />
habitantes por quilômetro quadra<strong>do</strong>, <strong>para</strong> se servir <strong>de</strong> um pouco mais <strong>de</strong> meio<br />
gigabyte irá pagar o <strong>do</strong>bro em 3G <strong>do</strong> que em WiMax/LTE.<br />
Embora contem com recursos técnicos similares em termos <strong>de</strong> performance, com<br />
relação a mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> negócio, prosseguiu, WiMax e LTE são muito diferentes.<br />
Do la<strong>do</strong> da WiMax, po<strong>de</strong>-se afirmar que o mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> negócios se aproxima da<br />
indústria da computação. Esse mo<strong>de</strong>lo é usa<strong>do</strong> pela Clearwire, que tem entre seus<br />
acionistas empresas <strong>de</strong> TV a cabo, também pela Time Warner (empresa <strong>de</strong> tecnologia<br />
da informação), pela Google e pela Sprint. O que <strong>de</strong>fine então a escolha <strong>de</strong><br />
cada uma <strong>de</strong>ssas tecnologias? No caso <strong>do</strong> LTE, é essencialmente a manutenção <strong>do</strong><br />
mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> telefonia móvel e o acesso ao espectro. Já o WiMax é mais <strong>para</strong> opera<strong>do</strong>ras<br />
ou entida<strong>de</strong>s que querem ir mais rápi<strong>do</strong> <strong>para</strong> o merca<strong>do</strong>.<br />
Ainda com relação a espectros <strong>para</strong> essas duas tecnologias, acrescentou que a telefonia<br />
móvel ten<strong>de</strong> a operar tanto em espectros novos como nos reaproveita<strong>do</strong>s. O<br />
LTE, mais flexível, po<strong>de</strong> caber em bandas que hoje são utilizadas pelo GSM ou pela<br />
televisão analógica, situação que já ocorre nos Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s, em 700 megahertz.<br />
Ao reportar-se às recomendações da UIT – União Internacional <strong>de</strong> Telecomunicações,<br />
informou que existe uma quantida<strong>de</strong> razoável <strong>de</strong> bandas nas quais a LTE<br />
po<strong>de</strong> operar. A recomendação M1063R, que foi citada na Consulta Pública nº 31,<br />
da Anatel, elenca uma série <strong>de</strong> frequências que se po<strong>de</strong> alocar à quarta geração <strong>de</strong><br />
telefonia celular (4G). O WiMax Fórum <strong>de</strong>fen<strong>de</strong> como proposta <strong>para</strong> a faixa <strong>de</strong><br />
2,5 a 2,690 <strong>de</strong>ixá-la flexível <strong>para</strong> TDD (time division duplexing).<br />
Opção semelhante às da Consulta Pública nº 31 no Brasil vem sen<strong>do</strong> utilizada em<br />
diferentes países. No Japão, o espectro foi vendi<strong>do</strong> inicialmente <strong>para</strong> uma solução<br />
<strong>do</strong> tipo WiMax não parea<strong>do</strong>, com projeção <strong>de</strong> uso futuro <strong>de</strong> frequência pareada,<br />
como a LTE. Também em outros países, como a China, há projeções <strong>para</strong> o<br />
emprego da tecnologia LTE, até 2013-2015. No Brasil, a avaliação que o WiMax<br />
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Painel II: “Tecnologias” – Soluções disponíveis <strong>para</strong> a universalização da banda larga | 2 | SEMINÁRIO