Alternativas de Políticas Públicas para a Banda Larga - Portal do ...
Alternativas de Políticas Públicas para a Banda Larga - Portal do ...
Alternativas de Políticas Públicas para a Banda Larga - Portal do ...
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
Painel III: “<strong>Políticas</strong> <strong>Públicas</strong> e Regulação” – <strong>Alternativas</strong> <strong>para</strong> a universalização da banda larga | 2 | SEMINÁRIO<br />
142<br />
Ca<strong>de</strong>rnos <strong>de</strong> Altos Estu<strong>do</strong>s 6<br />
<strong>Alternativas</strong> <strong>de</strong> <strong>Políticas</strong> <strong>Públicas</strong><br />
<strong>para</strong> a <strong>Banda</strong> <strong>Larga</strong><br />
<strong>de</strong>senvolva e que a socieda<strong>de</strong> consiga atingir os objetivos que espera. Porque, <strong>de</strong><br />
fato, a tecnologia é uma exigência e a convergência já é uma realida<strong>de</strong>.<br />
Rogério Santanna <strong>do</strong>s Santos, Secretário <strong>de</strong> Logística e Tecnologia da Informação<br />
<strong>do</strong> Ministério <strong>do</strong> Planejamento, começou sua exposição apresentan<strong>do</strong> algumas<br />
características gerais que <strong>de</strong>finem o merca<strong>do</strong> <strong>de</strong> banda larga no País.<br />
A primeira, citou, é a excessiva concentração, socioeconômica e geográfica, <strong>de</strong><br />
empresas presta<strong>do</strong>ras <strong>do</strong>s serviços, o que se reflete em altos custos e em baixa<br />
qualida<strong>de</strong> da oferta. A segunda característica, segun<strong>do</strong> o palestrante, é a existência<br />
<strong>de</strong> uma espécie <strong>de</strong> monopólio regional que essas opera<strong>do</strong>ras exercem, o que<br />
praticamente inviabiliza a concorrência, dificultan<strong>do</strong> com isso a ampliação da<br />
infraestrutura necessária à universalização <strong>do</strong> acesso. Por último, elencou duas<br />
outras características que <strong>de</strong>finem o merca<strong>do</strong> <strong>de</strong> banda larga: as conexões em que<br />
pre<strong>do</strong>minam as baixas velocida<strong>de</strong>s, o que limita o acesso nos <strong>do</strong>micílios aos conteú<strong>do</strong>s<br />
multimídia, e a baixa penetração <strong>de</strong> acesso à Internet no Brasil, se formos<br />
com<strong>para</strong><strong>do</strong>s aos vizinhos <strong>do</strong> Cone Sul e a países <strong>do</strong> continente europeu.<br />
Embora a entrada no merca<strong>do</strong> <strong>de</strong> opera<strong>do</strong>ras <strong>de</strong> telefonia móvel e <strong>de</strong> televisão<br />
a cabo possa ter mitiga<strong>do</strong> a concentração mencionada, fazen<strong>do</strong> que a “concorrência”<br />
baixasse os preços, a quantida<strong>de</strong> e a qualida<strong>de</strong> da oferta <strong>do</strong>s serviços <strong>de</strong><br />
banda larga no País se mantêm <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> padrões que precisam ser repensa<strong>do</strong>s<br />
a partir <strong>de</strong> padrões reconheci<strong>do</strong>s mundialmente como indica<strong>do</strong>res da existência<br />
<strong>de</strong> uma efetiva banda larga no universo da oferta <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> TICs.<br />
Se forem a<strong>do</strong>ta<strong>do</strong>s no Brasil medi<strong>do</strong>res consagra<strong>do</strong>s em países <strong>de</strong> maior renda e<br />
com maior <strong>de</strong>senvolvimento tecnológico, como o Japão, entre outros, as velocida<strong>de</strong>s<br />
superariam em muito aquelas aqui oferecidas. A esse respeito, 2 megabites por segun<strong>do</strong><br />
é consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong> o piso mínimo hoje <strong>do</strong> que seja admiti<strong>do</strong> como banda larga.<br />
De um la<strong>do</strong>, uma banda larga concentrada e com pouca concorrência. Do outro,<br />
uma velocida<strong>de</strong> máxima <strong>de</strong> 1 megabites por segun<strong>do</strong>, 90% das conexões realizadas<br />
em faixas inferiores a 1 MBPs, sen<strong>do</strong> que mais da meta<strong>de</strong> (53%) <strong>de</strong>las se<br />
encontram na faixa <strong>de</strong> 512 KBPs.<br />
Em complementação aos aspectos menciona<strong>do</strong>s, citou a indisponibilida<strong>de</strong> da re<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> serviços <strong>para</strong> gran<strong>de</strong> parte da população, em especial <strong>para</strong> os mora<strong>do</strong>res da