Alternativas de Políticas Públicas para a Banda Larga - Portal do ...
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Ca<strong>de</strong>rnos <strong>de</strong> Altos Estu<strong>do</strong>s 6<br />
<strong>Alternativas</strong> <strong>de</strong> <strong>Políticas</strong> <strong>Públicas</strong><br />
<strong>para</strong> a <strong>Banda</strong> <strong>Larga</strong><br />
Visan<strong>do</strong> atingir as metas estabelecidas, foi i<strong>de</strong>ntifica<strong>do</strong> um conjunto <strong>de</strong> mecanismos<br />
e instrumentos capazes <strong>de</strong> solucionar as restrições existentes e garantir a<br />
expansão <strong>do</strong> acesso à Internet em banda larga.<br />
Um primeiro conjunto <strong>de</strong> mecanismos é direciona<strong>do</strong> ao estímulo <strong>do</strong> investimento<br />
priva<strong>do</strong>, visan<strong>do</strong>: acelerar a cobertura banda larga no País; incentivar a competição,<br />
o que traz menores preços ao consumi<strong>do</strong>r e maior a<strong>de</strong>são; proporcionar<br />
a melhoria <strong>de</strong> infraestrutura <strong>de</strong> financiamento ao setor priva<strong>do</strong>; e reduzir a carga<br />
tributária que onera os serviços.<br />
Outro conjunto <strong>de</strong> mecanismos é direciona<strong>do</strong> aos aspectos regulatórios, os quais<br />
visam promover a massificação da banda larga, por meio <strong>de</strong> instrumentos <strong>de</strong><br />
estímulo à oferta, à <strong>de</strong>manda e à melhoria da qualida<strong>de</strong>, e <strong>do</strong> acesso aos serviços<br />
<strong>de</strong> telecomunicações que lhe dão suporte. Além disso, outra questão-chave é a<br />
gestão <strong>do</strong> espectro <strong>de</strong> radiofrequências, asseguran<strong>do</strong> a alocação <strong>de</strong> blocos <strong>de</strong> frequências<br />
<strong>para</strong> serviços <strong>de</strong> banda larga basea<strong>do</strong>s em re<strong>de</strong>s sem fio.<br />
Para finalizar, é importante também <strong>de</strong>stacar que, <strong>de</strong> forma complementar à ação<br />
<strong>do</strong> setor priva<strong>do</strong>, é essencial que sejam <strong>de</strong>senvolvidas ações <strong>do</strong> Governo Fe<strong>de</strong>ral,<br />
que visem promover a difusão da banda larga em áreas pouco favorecidas e pontos<br />
<strong>de</strong> acesso coletivo estratégicos, tais como escolas urbanas, rurais e telecentros<br />
públicos. Há também ações que po<strong>de</strong>m ser <strong>de</strong>senvolvidas pelos esta<strong>do</strong>s, municípios<br />
e pela socieda<strong>de</strong> civil que contribuem <strong>para</strong> a superação das barreiras <strong>de</strong><br />
acesso, inclusive <strong>para</strong> o provimento <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> governo eletrônico.<br />
No momento em que parece haver consenso quanto à priorida<strong>de</strong> <strong>de</strong> se estabelecer<br />
uma estratégia <strong>para</strong> a disseminação <strong>de</strong> infraestrutura <strong>de</strong> banda larga no país, é<br />
fundamental reconhecer que metas ambiciosas só po<strong>de</strong>rão ser atingidas por meio<br />
<strong>de</strong> um conjunto <strong>de</strong> ações coor<strong>de</strong>nadas entre o setor público e o setor priva<strong>do</strong>.<br />
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Roberto Pinto Martins e Átila Augusto Souto | 3 | CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS