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Alternativas de Políticas Públicas para a Banda Larga - Portal do ...

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Ca<strong>de</strong>rnos <strong>de</strong> Altos Estu<strong>do</strong>s 6<br />

<strong>Alternativas</strong> <strong>de</strong> <strong>Políticas</strong><br />

<strong>para</strong> a <strong>Banda</strong> <strong>Larga</strong><br />

sim, sem uma força externa que impulsione a implantação da banda larga, a transição<br />

será mais lenta. Eis o que justifica um Plano Nacional <strong>de</strong> <strong>Banda</strong> <strong>Larga</strong>, com<br />

incentivos e investimentos estatais em qualquer país, mesmo nos mais ricos.<br />

A nova re<strong>de</strong>, porém, não precisa necessariamente ser estatal, po<strong>de</strong> ser privada ou<br />

mista, ou po<strong>de</strong> ser estatal na sua origem, com a previsão <strong>de</strong> ser <strong>de</strong>pois privatizada,<br />

como <strong>de</strong>verá ocorrer na Austrália. Só não po<strong>de</strong> ser controlada pelas incumbentes,<br />

no Brasil as concessionárias da telefonia fixa, pois aí a concorrência acabaria.<br />

Além disso, é necessário que o Governo Fe<strong>de</strong>ral, mesmo não ten<strong>do</strong> o controle<br />

acionário, tenha a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ditar algumas orientações. Uma gol<strong>de</strong>n share<br />

po<strong>de</strong>ria resolver esta questão.<br />

6. Conclusão<br />

Um Plano Nacional <strong>de</strong> <strong>Banda</strong> <strong>Larga</strong> é absolutamente urgente. Há cinco anos um<br />

plano assim nos teria coloca<strong>do</strong> entre os países da vanguarda na banda larga. Hoje<br />

temos que tentar recuperar o atraso.<br />

A prática das concessionárias <strong>de</strong> telefonia fixa no Brasil tem mostra<strong>do</strong> ser inviável<br />

basear o Plano no uso da sua re<strong>de</strong>. A Anatel não tem consegui<strong>do</strong> fazer com que elas<br />

cedam sua capacida<strong>de</strong> a outros presta<strong>do</strong>res a preços razoáveis. Resta, assim, a alternativa<br />

<strong>de</strong> construir uma nova re<strong>de</strong>, com o uso <strong>de</strong> fibras óticas já existentes e que<br />

estão sem uso, como as pertencentes às empresas elétricas estatais e à Petrobrás.<br />

Aos preços pratica<strong>do</strong>s na atualida<strong>de</strong>, cerca <strong>de</strong> meta<strong>de</strong> das residências <strong>do</strong> País não<br />

terão acesso à Internet, como não tiveram e não têm ao telefone fixo. É preciso<br />

a<strong>do</strong>tar estratégias <strong>para</strong> baixar os preços e subsidiar o acesso da população que<br />

não po<strong>de</strong> pagar.<br />

As experiências internacionais <strong>de</strong>monstram que o merca<strong>do</strong> por si só não irá resolver<br />

o problema sen<strong>do</strong> necessária uma intervenção estatal, inclusive com investimentos<br />

públicos.<br />

265<br />

Vilson Vedana | 4 | Participações Adicionais

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