Alternativas de Políticas Públicas para a Banda Larga - Portal do ...
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José Félix | 3 | CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS<br />
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Ca<strong>de</strong>rnos <strong>de</strong> Altos Estu<strong>do</strong>s 6<br />
<strong>Alternativas</strong> <strong>de</strong> <strong>Políticas</strong> <strong>Públicas</strong><br />
<strong>para</strong> a <strong>Banda</strong> <strong>Larga</strong><br />
<strong>de</strong>ve agir <strong>para</strong> levar os benefícios da competição a estas áreas, além <strong>de</strong> incentivar<br />
a entrada <strong>de</strong> novos competi<strong>do</strong>res. Desse mo<strong>do</strong>, a priorida<strong>de</strong> <strong>de</strong>ve ser a <strong>de</strong> regular<br />
os preços e a qualida<strong>de</strong> <strong>do</strong> serviço presta<strong>do</strong>, pois a falta <strong>de</strong> competição po<strong>de</strong> acarretar<br />
o <strong>de</strong>salinhamento <strong>de</strong> preços e oferta <strong>de</strong> serviço. Por fim, no terceiro caso se<br />
faz necessário <strong>de</strong>senvolver políticas públicas que auxiliem a entrada da iniciativa<br />
privada nestas áreas, através da redução <strong>do</strong> custo <strong>de</strong> prestação <strong>do</strong> serviço assim<br />
como <strong>do</strong> financiamento público <strong>para</strong> as áreas não economicamente viáveis.<br />
Focan<strong>do</strong> no terceiro caso, uma política pública brasileira <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento da<br />
banda larga <strong>de</strong>veria contemplar os seguintes aspectos:<br />
• Garantir no PAC recursos <strong>do</strong> BNDES <strong>para</strong> o financiamento <strong>de</strong><br />
qualquer opera<strong>do</strong>ra que queira investir em regiões não cobertas,<br />
em especial volta<strong>do</strong>s à infraestrutura alternativas <strong>para</strong> fomentar a<br />
competição.<br />
• Liberar os recursos <strong>do</strong> FUST <strong>para</strong> qualquer opera<strong>do</strong>ra privada – e não<br />
somente às concessionárias fixas locais – que queira aten<strong>de</strong>r a <strong>de</strong>manda<br />
<strong>do</strong> serviço <strong>de</strong> banda larga nas áreas não cobertas ou on<strong>de</strong> exista<br />
hoje somente um fornece<strong>do</strong>r. Neste caso, sugere-se seguir o mo<strong>de</strong>lo<br />
americano <strong>de</strong> financiamento, on<strong>de</strong> comunida<strong>de</strong>s apresentam seus<br />
projetos em função da <strong>de</strong>manda, e o órgão regula<strong>do</strong>r faz uma licitação<br />
aberta a to<strong>do</strong>s os interessa<strong>do</strong>s em aten<strong>de</strong>r esta <strong>de</strong>manda utilizan<strong>do</strong> os<br />
recursos públicos.<br />
• Reduzir o custo <strong>de</strong> prestação <strong>do</strong> serviço, <strong>de</strong>soneran<strong>do</strong> direitos <strong>de</strong><br />
passagem, usos <strong>de</strong> postes e vias públicas, etc.<br />
• Reduzir a carga tributária da banda larga permitin<strong>do</strong> inclusão <strong>de</strong> novas<br />
classes sociais.<br />
• Alocar novas frequências, estimulan<strong>do</strong> a inovação e o uso <strong>de</strong> novas<br />
tecnologias<br />
Do ponto <strong>de</strong> vista tecnológico, a oferta <strong>do</strong> serviço nestas áreas <strong>de</strong>manda três<br />
componentes básicos:<br />
• A existência <strong>de</strong> um backhaul que conecte estas regiões a um gran<strong>de</strong><br />
centro, permitin<strong>do</strong> o escoamento <strong>do</strong> tráfego <strong>de</strong> da<strong>do</strong>s.