O Discurso Organizacional em Recursos Humanos ea - Sistema de ...
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funcionários <strong>em</strong> todos os níveis”. Não é à toa que a reengenharia se consolidará na segunda<br />
meta<strong>de</strong> da década <strong>de</strong> 90, r<strong>em</strong>o<strong>de</strong>lando drasticamente gran<strong>de</strong>s <strong>em</strong>presas.<br />
Para compl<strong>em</strong>entar esse levantamento <strong>de</strong> mudanças que caracterizam o período <strong>em</strong><br />
questão, nós acreditamos ser importante analisar alguns tópicos, relacionados, pela revista<br />
Exame, no que se refere à gestão. A revista assinala os seguintes t<strong>em</strong>as como sendo alguns<br />
dos mais relevantes da década, inclusive no que se refere aos recursos humanos:<br />
<strong>de</strong>senvolvimento da administração participativa e início da era dos superexecutivos (1990),<br />
surgimento no Brasil do conceito <strong>de</strong> downsizing, crescimento da busca <strong>de</strong> certificados ISO<br />
9000, ênfase na participação nos lucros e mudanças organizacionais constantes (1991),<br />
terceirização e benchmarketing (1992); o aparecimento do termo reengenharia <strong>em</strong><br />
reportag<strong>em</strong> <strong>de</strong> capa, mostrando toda sua força; a promoção do <strong>em</strong>powerment; crescente<br />
adoção da avaliação invertida, <strong>em</strong> que os <strong>em</strong>pregados apontam os <strong>de</strong>feitos <strong>de</strong> seus superiores<br />
e crescimento do modismo da auto-ajuda entre <strong>em</strong>presários e executivos (1993); ênfase da<br />
revista na qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida no trabalho e no crescimento da contratação <strong>de</strong> jovens talentos<br />
para ocupar cargos <strong>de</strong> direção (1994); entrada <strong>em</strong> campo da quarteirização, a novida<strong>de</strong> do<br />
l<strong>ea</strong>rning organization; a importância da aprendizag<strong>em</strong> constante nas <strong>em</strong>presas; ênfase na<br />
cultura organizacional, valorização do indivíduo com experiência profissional no exterior;<br />
valorização da inteligência <strong>em</strong>ocional e crescimento do número <strong>de</strong> gurus <strong>de</strong> auto-ajuda<br />
corporativa (1995); preferência no foco <strong>em</strong> vez da diversificação; preocupação quanto à<br />
<strong>em</strong>pregabilida<strong>de</strong>; utilização da avaliação <strong>de</strong> 360 graus, crescimento dos treinamentos<br />
alternativos e heterodoxos <strong>de</strong> executivos e maior preocupação com o relacionamento<br />
interpessoal nas corporações (1996); promoção dos gurus da administração (1997);<br />
crescimento <strong>de</strong> softwares <strong>de</strong> gestão – pacotes tecnológicos <strong>de</strong> gestão; a responsabilida<strong>de</strong><br />
social ocupando maior espaço na agenda estratégica das <strong>em</strong>presas e maior preocupação <strong>em</strong><br />
atrair e reter talentos, consi<strong>de</strong>rados como importante vantag<strong>em</strong> competitiva (1998);<br />
<strong>de</strong>senvolvimento da internet, a administração do conhecimento e a ênfase na gestão do<br />
relacionamento com o cliente (1999); aumento da importância da gestão ambiental e o<br />
surgimento; do coach corporativo-executivo com habilida<strong>de</strong> para <strong>de</strong>senvolver pessoas,<br />
especialmente os subordinados imediatos, e aumento da competição por maiores bônus<br />
(2000); governança corporativa ganha <strong>de</strong>staque no Brasil, <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> lí<strong>de</strong>res,<br />
pressão para que os executivos alcanc<strong>em</strong> lucros cada vez maiores, crescimento do número <strong>de</strong><br />
universida<strong>de</strong>s corporativas (2002); a revista assinala o PRM – partner relationship<br />
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