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O Discurso Organizacional em Recursos Humanos ea - Sistema de ...

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<strong>em</strong>presa estratégica t<strong>em</strong>, com efeito, por fundamento uma equação simples: energia<br />

física=energia psíquica=aptidão para o sucesso individual=aptidão para a utilização social”.<br />

Assim, são importantes não apenas o controle do pensamento e da psique, mas também o<br />

controle do corpo, cujo funcionamento é essencial para o bom funcionamento do sist<strong>em</strong>a.<br />

Escreve ENRIQUEZ (2000, p.30) que “um dirigente frágil, com probl<strong>em</strong>as, que não se sente<br />

b<strong>em</strong> na própria pele, que é incapaz <strong>de</strong> se superar fisicamente e <strong>de</strong> controlar seu corpo (<strong>de</strong><br />

controla-lo totalmente), não po<strong>de</strong> ser mais que um looser (um per<strong>de</strong>dor) do qual a <strong>em</strong>presa<br />

<strong>de</strong>ve se livrar o mais rápido possível”. O executivo <strong>de</strong>ve incorporar o perfil do esportista e<br />

estar s<strong>em</strong>pre preparado para combater e vencer. A competição torna-se um termo chave para o<br />

sucesso, sendo uma estratégia cada vez mais utilizada pelas organizações para seu próprio<br />

crescimento e ganhos.<br />

Não é difícil encontrar <strong>em</strong> revistas especializadas <strong>em</strong> negócios, a metáfora do<br />

esportista, <strong>em</strong> que se abordam a procura da performance plena, do melhor <strong>de</strong>s<strong>em</strong>penho, por<br />

parte dos executivos, associando-se corpo, mente e espírito. Trata-se <strong>de</strong> dimensões<br />

controladas pela <strong>em</strong>presa no sentido <strong>de</strong> se aumentar o <strong>de</strong>s<strong>em</strong>penho <strong>de</strong> seus funcionários e os<br />

resultados obtidos, esperando-se manter o executivo pronto para lidar com o número<br />

excessivo <strong>de</strong> horas trabalhadas, tornando-o, assim, um atleta corporativo.<br />

O atleta corporativo é visto como sendo diferente do workaholic, o que questionamos.<br />

A diferença entre os dois é vista <strong>em</strong> função da presença ou não do vício no trabalho, mas<br />

acreditamos que, se existir alguma diferença, ela é muito sutil. O artigo “Procura-se atleta<br />

corporativo” (CORREA, Exame, 06/02/2002, p. 32-41) nos apresenta o atleta corporativo<br />

como sendo capaz <strong>de</strong> produzir muito durante 12 horas por dia. “Ele gosta do trabalho, é muito<br />

produtivo”. E as <strong>em</strong>presas, inclusive as gran<strong>de</strong>s, tais como: IBM, General Motors e Merrill<br />

Lynch,, estão treinando seus executivos <strong>em</strong> equilibrar estresse com recuperação, no intento<br />

que esse atleta corporativo seja um vencedor, e não um estressado. “O atleta corporativo<br />

apren<strong>de</strong> a recarregar as energias e a se tornar mais produtivo”. As <strong>em</strong>presas <strong>de</strong>senvolv<strong>em</strong><br />

ações para se alcançar esse objetivo, como refeitórios com comida saudável e acad<strong>em</strong>ia <strong>de</strong><br />

ginástica na <strong>em</strong>presa. É r<strong>ea</strong>lmente necessário ser um atleta para agüentar a jornada <strong>de</strong><br />

trabalho. A concepção é <strong>de</strong> que “trabalhar só oito horas por dia não leva nenhum <strong>em</strong>presário<br />

para a frente”, como nos diz o presi<strong>de</strong>nte da maior distribuidora do país, Panarello. E, ainda,<br />

“nenhum dos entrevistados workaholics ou ‘recuperados’ acredita que po<strong>de</strong>ria ter alcançado a<br />

posição que ocupa hoje na carreira se não tivesse colocado o trabalho <strong>em</strong> primeiro lugar. N<strong>em</strong><br />

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