O Discurso Organizacional em Recursos Humanos ea - Sistema de ...
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profundo impacto na força <strong>de</strong> trabalho. Duas claras conseqüências <strong>de</strong>sse fenômeno<br />
refer<strong>em</strong>-se ao fortalecimento do trabalhismo organizado e da entrada <strong>de</strong> mulheres no<br />
mercado <strong>de</strong> trabalho.<br />
Por conta das guerras, a administração e a organização estavam aumentando as suas<br />
participações no processo <strong>de</strong> produção. De acordo com HOBSBAWM (2002, p.52),<br />
“[...] a produção também exigia organização e administração – mesmo sendo<br />
o objetivo a <strong>de</strong>struição racionalizada <strong>de</strong> vidas humanas da maneira mais<br />
eficiente, como nos campos <strong>de</strong> extermínio al<strong>em</strong>ães. Falando <strong>em</strong> termos mais<br />
gerais, a guerra total era o maior <strong>em</strong>preendimento até então conhecido do<br />
hom<strong>em</strong>, e tinha que ser conscient<strong>em</strong>ente organizado e administrado”.<br />
Além disso, com a Segunda Guerra Mundial, houve um <strong>de</strong>senvolvimento científico e<br />
tecnológico jamais visto na história. O taylorismo cresce continuamente, levando a uma forte<br />
oposição dos sindicatos, chegamos, inclusive, na Revolução Russa. Segundo HELOANI<br />
(2003, p.46), “o que Lênin <strong>de</strong> fato almeja é apropriar-se da cientificida<strong>de</strong> taylorista sob uma<br />
visão socialista, <strong>em</strong> sua capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ensinar às massas a melhor forma <strong>de</strong> organizar o<br />
trabalho”.<br />
Surge também neste período o fordismo, <strong>em</strong> que a linha <strong>de</strong> produção e a<br />
produtivida<strong>de</strong> <strong>em</strong> si aparec<strong>em</strong> como figuras chave. De modo que a produção se <strong>de</strong>senvolve<br />
<strong>em</strong> um ritmo alucinante, e, com o auxílio da automação, o capital se torna menos <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte<br />
do trabalhador. Analisando a esteira como instrumento da produção, HELOANI (2003, p.57)<br />
escreve: “a esteira, parte essencial do projeto fordista <strong>de</strong> linha <strong>de</strong> montag<strong>em</strong>, quis tornar o<br />
capital menos <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte do trabalhador, automatizando o sist<strong>em</strong>a <strong>de</strong> produção mediante o<br />
parcelamento <strong>de</strong> tarefas e dos sist<strong>em</strong>as rolantes <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> peças”. Neste sentido, a<br />
produção cresce rapidamente, fazendo com que a economia tenha um forte impacto <strong>de</strong>sse<br />
mo<strong>de</strong>lo.<br />
E por meio da acumulação <strong>de</strong> riquezas, o mundo presencia um crescimento<br />
gigantesco das gran<strong>de</strong>s <strong>em</strong>presas, que se tornam o símbolo <strong>de</strong> um novo momento histórico.<br />
De acordo com FREITAS (2000, p.22), “a acumulação <strong>de</strong> riquezas, antes e <strong>de</strong>pois da II<br />
Guerra Mundial, foi a principal responsável pelo gigantismo das organizações privadas e<br />
suas estratégias <strong>de</strong> crescimento, alicerçadas <strong>em</strong> integração e diversificação <strong>de</strong><br />
investimentos”. Neste período o governo exerce maior influência sobre o trabalhador e os<br />
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