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O Discurso Organizacional em Recursos Humanos ea - Sistema de ...

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<strong>de</strong>stacam no âmbito da Erickson: ao lado da aeróbica surge o Treinamento Vivencial da<br />

Li<strong>de</strong>rança com apoio <strong>de</strong> psicólogos, cuja intenção, entre outras coisas, é preparar li<strong>de</strong>ranças<br />

para uma administração mais participativa. De acordo com o discurso das <strong>em</strong>presas citadas no<br />

artigo, essas mudanças têm funcionado; por causa <strong>de</strong>las, os <strong>em</strong>pregados não faz<strong>em</strong> mais<br />

<strong>de</strong>terminadas paralizações <strong>em</strong> conjunto com funcionários <strong>de</strong> sua categoria, e <strong>de</strong> outras<br />

<strong>em</strong>presas.<br />

Juntamente com os modismos vindos do Japão, outros mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> gestão vêm<br />

ganhando força e um dos principais daqueles existentes já no começo dos anos 90 refere-se à<br />

redução <strong>de</strong> níveis gerenciais. Trata-se do downsizing que virou moda <strong>em</strong> toda parte, levando<br />

as <strong>em</strong>presas, não raras vezes a enxugar sua estrutura s<strong>em</strong> critério algum. Tendo como<br />

justificativa a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> acabar com os vários níveis <strong>de</strong> direção, com os mecanismos <strong>de</strong><br />

controle burocrático e com a centralização do processo <strong>de</strong>cisório, as <strong>em</strong>presas tentam acabar<br />

com suas gerências médias, no sentido <strong>de</strong> tornar a estrutura mais leve e ágil.<br />

Entretanto, corre-se o risco <strong>de</strong> mudar por mudar. O artigo “A gran<strong>de</strong> arte <strong>de</strong> d<strong>em</strong>itir”<br />

(CASTANHEIRA, 27/11/91, p.40-42) trata do probl<strong>em</strong>a do corte <strong>de</strong> pessoal. Faz-se, ali, uma<br />

análise funcionalista e leva-se <strong>em</strong> conta os prejuízos que um programa <strong>de</strong> d<strong>em</strong>issão po<strong>de</strong><br />

provocar numa <strong>em</strong>presa, por ex<strong>em</strong>plo, jogando-se fora parte do conhecimento e do<br />

treinamento do <strong>em</strong>pregado <strong>em</strong> que ela investiu: “a cada bilhete azul <strong>em</strong>itido, as <strong>em</strong>presas<br />

<strong>de</strong>ixam escoar pelo ralo, boa parcela da tecnologia e do know–how acumulados durante<br />

anos”, afirma o autor, l<strong>em</strong>brando que a Xerox gasta 35.000 dólares para formar um<br />

profissional e a General Electric precisa <strong>de</strong> dois anos para formar um operário especializado.<br />

O artigo cita ex<strong>em</strong>plos <strong>de</strong> <strong>em</strong>presas que procuraram alternativas à d<strong>em</strong>issão, seja por uma<br />

reorientação da ativida<strong>de</strong>, seja pela reor<strong>de</strong>nação do horário <strong>de</strong> trabalho que permitam no<br />

sentido <strong>de</strong> diminuir os custos <strong>de</strong> produção e, assim, manter o funcionário. Algumas <strong>de</strong>las,<br />

r<strong>em</strong>ando contra a maré, investiriam inclusive <strong>em</strong> treinamento e tecnologia <strong>de</strong> ponta,<br />

minimizando, <strong>em</strong> termos tecnológicos, o impacto gerado pela d<strong>em</strong>issão. Obviamente, a<br />

d<strong>em</strong>issão não é analisada sob a perspectiva humana.<br />

O artigo “Um por todos, todos por um” (EXAME, 11/12/91, p.86-87) traz o ex<strong>em</strong>plo<br />

<strong>de</strong> um outro modismo <strong>em</strong> gestão, a <strong>em</strong>presa holística, aquela que busca a integração completa<br />

da <strong>em</strong>presa – entendida <strong>em</strong> termos <strong>de</strong> seus clientes, funcionários e fornecedores - tanto pela<br />

administração participativa quanto pelo <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> parcerias, entre outros caminhos.<br />

Uma das <strong>em</strong>presas citadas como <strong>em</strong>presa holística, a CSM, tratou, primeiramente, <strong>de</strong> enxugar<br />

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