O Discurso Organizacional em Recursos Humanos ea - Sistema de ...
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onita é mais segura <strong>de</strong> si e por causa disso <strong>de</strong>ixa fluir com mais facilida<strong>de</strong> a sua<br />
competência”. É neste sentido que, s<strong>em</strong> entrar na discussão ética (o que levaria a uma outra<br />
discussão, inclusive <strong>de</strong>vido à questão levantada por Barro, da Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Harvard, se a<br />
beleza não po<strong>de</strong> ser consi<strong>de</strong>rada um critério, por ex<strong>em</strong>plo, <strong>de</strong> contratação, a inteligência<br />
também não po<strong>de</strong>ria também, ser consi<strong>de</strong>rada um <strong>de</strong>sses critérios <strong>de</strong> contratação), que alguns<br />
autores como Robert Barro justificam a importância que po<strong>de</strong> ser dada à beleza. Por outro<br />
lado, a beleza po<strong>de</strong> ser fator <strong>de</strong> não contratação, <strong>de</strong>vido à inveja que uma pessoa po<strong>de</strong> sentir<br />
da beleza <strong>de</strong> outra, como o caso citado no artigo <strong>em</strong> que uma mulher bonita não foi contratada<br />
por um banco porque a diretora a achou “bonita d<strong>em</strong>ais”.<br />
E nunca época <strong>em</strong> que a juventu<strong>de</strong> está <strong>em</strong> alta cotação, as <strong>em</strong>presas, também,<br />
<strong>de</strong>sejam se manter s<strong>em</strong>pre jovens, conquistando novos e seguros espaços. Nesse contexto,<br />
elas buscam indivíduos jovens que substituam os <strong>em</strong>pregados da geração anterior. Elas<br />
acreditam que a agilida<strong>de</strong> e a força <strong>de</strong> trabalho <strong>de</strong>v<strong>em</strong> vir antes da experiência. No artigo, “A<br />
jov<strong>em</strong> guarda sobe ao olimpo” (GOMES, Exame, 01/03/95, p. 56-61) está escrito que, <strong>de</strong>vido<br />
às transformações gerenciais nas <strong>em</strong>presas mo<strong>de</strong>rnas, tais como a reengenharia, a dinâmica<br />
organizacional sofreu uma mudança <strong>em</strong> termos <strong>de</strong> substituição <strong>de</strong> altos escalões da <strong>em</strong>presa<br />
por pessoas mais jovens, como a Pepsi e a Black e Decker, <strong>em</strong> que a ida<strong>de</strong> média dos<br />
diretores é <strong>de</strong> 36 anos. A escolha <strong>de</strong>stes jovens está relacionada à audácia, à agilida<strong>de</strong>, à<br />
impetuosida<strong>de</strong> e à agressivida<strong>de</strong> qualida<strong>de</strong>s típicas da juventu<strong>de</strong>. “as <strong>em</strong>presas passaram a<br />
buscar sangue novo, <strong>de</strong> gente com capacida<strong>de</strong> para o trabalho árduo e, mais importante, idéias<br />
novas”. O artigo nos coloca que, assim, os jovens são vistos como os mais capazes <strong>de</strong> se<br />
a<strong>de</strong>quar às constantes mudanças ambientais, mostrando-se mais aptos <strong>em</strong> lidar com a<br />
incerteza do que as pessoas mais experientes, muitas vezes, t<strong>em</strong>erosas do risco: “os jovens<br />
têm mais gás para agüentar esse clima estressante <strong>de</strong> constantes transformações”, diz<br />
Donadão, executivo <strong>de</strong> uma consultoria. Interessante citar, ainda, uma afirmação <strong>de</strong> um<br />
h<strong>ea</strong>dhunter, Dobroy, que v<strong>em</strong> ao encontro do que analisamos <strong>em</strong> artigos anteriores – o t<strong>em</strong>po<br />
e a pressa do executivo, especialmente do jov<strong>em</strong>. Diz ele: “Os jovens <strong>de</strong> alto potencial<br />
colocam <strong>em</strong> caráter <strong>de</strong> urgência <strong>em</strong> tudo o que faz<strong>em</strong>”. E principalmente, o jov<strong>em</strong> t<strong>em</strong><br />
energia suficiente para r<strong>ea</strong>lizar sozinho o trabalho que antes era feito por várias pessoas.<br />
Porém, sobre esse ponto, o autor do artigo se mostra incoerente quando escreve que: “para a<br />
nova geração <strong>de</strong> executivos que está chegando ao po<strong>de</strong>r, tão importante quanto à carreira é a<br />
qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida”. Se o autor louva a qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida, como po<strong>de</strong> louvar, também, o fato<br />
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