O Discurso Organizacional em Recursos Humanos ea - Sistema de ...
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pod<strong>em</strong>os citar, <strong>de</strong> acordo com o artigo “Gravatas com adrenalina” (EXAME, 25/11/92, p. 82-<br />
83), as seguintes: o executivo <strong>de</strong>ve ter uma cultura geral para a compreensão do ambiente <strong>em</strong><br />
que vive, <strong>de</strong>ve ser orientado para resultados, <strong>de</strong>ve estar preocupado com o <strong>de</strong>senvolvimento<br />
<strong>de</strong> suas equipes, <strong>de</strong>ve ser flexível e com capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> iniciativa. Com efeito, não é fácil<br />
encontrar esse executivo, protótipo <strong>de</strong> herói, esse indivíduo que busca o sucesso, mas que está<br />
mais preocupado com a <strong>em</strong>presa do que com si mesmo.<br />
No artigo “Há um abismo entre intenção e gesto” (EXAME, 26/05/93, p.78-81),<br />
algumas das características dos executivos sonhados pelas <strong>em</strong>presas são <strong>de</strong>finidas <strong>de</strong>ntro do<br />
texto. Ali, diz-se que a iniciativa, a criativida<strong>de</strong>, a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> negociação, o trabalho <strong>em</strong><br />
equipe, a visão <strong>de</strong> conjunto e o comprometimento com o cliente são aplaudidas quando<br />
encontradas <strong>em</strong> um executivo. O artigo trata ainda das dificulda<strong>de</strong>s encontradas quando o<br />
executivo assume suas funções gerenciais e da passivida<strong>de</strong> e falta <strong>de</strong> planejamento <strong>de</strong> carreira<br />
no executivo brasileiro. Percebe-se, a partir do artigo, que o executivo brasileiro está s<strong>em</strong>pre<br />
<strong>de</strong> olho na formulação e impl<strong>em</strong>entação das políticas <strong>de</strong> recursos humanos <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>s<br />
<strong>em</strong>presas fora do país, inspirando-se nestas: “O que é bom para eles, é bom para a gente”.<br />
Tenta-se impl<strong>em</strong>entar as mais diversas tendências <strong>em</strong> termos <strong>de</strong> melhoria das relações <strong>de</strong><br />
trabalho nas organizações, fazendo-se com que o executivo e a <strong>em</strong>presa brasileira se adapt<strong>em</strong><br />
a pressupostos <strong>de</strong> culturas distintas, mas que, muitas vezes, não serv<strong>em</strong> para as <strong>em</strong>presas<br />
brasileiras. Nesse sentido, quando se diz que o executivo brasileiro está muito <strong>de</strong>fasado <strong>em</strong><br />
relação a seus colegas no exterior, é necessário analisar os critérios que são utilizados nessa<br />
comparação e como eles se articulam com os distintos contextos culturais. No artigo “Como<br />
arrancar o sim do outro lado” (GOMES, Exame, 17/07/96, p. 108-110), v<strong>em</strong>os que as<br />
<strong>em</strong>presas têm optado constant<strong>em</strong>ente, por executivos que tenham habilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> negociador.<br />
É importante que os executivos saibam negociar b<strong>em</strong> com clientes, com fornecedores, com<br />
funcionários, com chefes ou bancos. Assim, o executivo <strong>de</strong>ve ter, além <strong>de</strong> talento, charme –<br />
<strong>de</strong>ve ser um sedutor, sabendo compreen<strong>de</strong>r os <strong>de</strong>sejos e necessida<strong>de</strong>s das pessoas com qu<strong>em</strong><br />
negocia. De acordo com Minarelli, consultor <strong>em</strong> outplac<strong>em</strong>ent, “os negociadores <strong>de</strong> sucesso<br />
estão sendo procurados tanto quanto os lí<strong>de</strong>res”.<br />
Um outro perfil <strong>de</strong> executivo <strong>em</strong> voga atualmente é aquele que domina a dramaturgia<br />
corporativa, que sabe envolver e “motivar” os funcionários <strong>de</strong> acordo com as vonta<strong>de</strong>s da<br />
<strong>em</strong>presa. No artigo “O incrível Firmin” (BLECHER, Exame, 26/01/2000), que conta a<br />
história, <strong>de</strong>screvendo o perfil do executivo Firmim da Accor, o segredo da boa relação dos<br />
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